Arroz, feijão, farofa, tempero brasileiro e condições que permitem ao atleta se preocupar apenas em atingir seu melhor desempenho. Para as atletas da seleção feminina de handebol, encontrar essa estrutura na base do Time Brasil em Ota foi como receber um abraço.
“A gente imaginava o que esperar, mas chegamos aqui e nos se surpreendemos com a estrutura. A questão da COVID está bem controlada, passa segurança. A alimentação brasileira, arroz, feijão, farofa, o olho brilha. Chegamos aos Jogos com a sensação de um abraço”, afirmou a armadora direita Gabi Bitolo.
A goleira Babi Arenhart acredita que, sem o apoio que a equipe está recebendo em Ota, participar dos Jogos em meio à pandemia seria ainda mais desafiador.
“O Time Brasil está trabalhando para deixar tudo mais leve para a gente. Já conhecíamos a estrutura do Mundial de 2019, mas naquela época não havia COVID. Estamos tendo todo o suporte que precisamos. E a comida brasileira dá um quentinho no coração, além da certeza de que você está se alimentando bem”, disse.
O Brasil estreia no torneio olímpico de handebol no dia 25 contra o COR (Comitê Olímpico Russo), nome da equipe formada por atletas da Rússia, que foi banida dos Jogos de Tóquio por conta de problemas envolvendo doping.
Depois de sentirem o calor intenso da torcida na Rio 2016, as jogadoras da seleção estão se preparando para disputar a competição sem a presença do público por conta da pandemia.
“Joguei a temporada toda do handebol sem público, mas disputamos alguns amistosos antes de chegar aqui já com público. É diferente. Acho que vamos sentir mais essa diferença. Nos Jogos Olímpicos a torcida tem papel especial. No Rio foi incrível. Mas quando entramos na quadra temos que focar no que está dentro das quatro linhas”, afirmou Babi.
Foto: Divulgação
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