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Guilherme Toldo explica dificuldade em estreia olímpica e já pensa em Paris 2024

Guilherme Toldo Esgrima Brasil
Guilherme Toldo tinha uma parada dura pela frente, diante do japonês Saito Toshiya, vice-campeão mundial em 2017. Apesar de viver o melhor momento de sua carreira, com o 13° lugar no ranking da Federação Internacional de Esgrima (FIE) e ter alcançado as quartas-de-finais no Grand Prix de Doha, em março, ele sabia que a chave do florete masculino era bastante equilibrada. E de fato, o brasileiro caiu na estreia, em derrota por 15 a 10.

"Eu sabia que seria um combate difícil. Dei o meu melhor, mas nos momentos decisivos eu acabei levando a pior. Infelizmente, meus Jogos Olímpicos acabam aqui. Queria que tivesse outro desfecho”. Quanto à Paris 2024, o "objetivo é participar de outra Olimpíada, obviamente. Eu me treinei muito e estava bem. Agora vou me treinar de maneira diferente, mas preciso dar uma descansada antes", comentou o gaúcho de 28 anos.

Ele revelou que teve uma dificuldade em entender os critérios da arbitragem, mas fez questão de ressaltar que isso não teve influência direta no resultado, valorizando o japonês. "Eu não esperava algumas interpretações, baseado nas últimas competições. Mas meu adversário estava mais bem preparado e melhor. Alguns toques de distância mais curta fizeram a diferença e eu não consegui recuperar a diferença da metade do combate", comentou na zona mista para os jornalistas presentes na Makurahi Messe Hall.

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Quanto às trocas de floretes que chamaram a atenção dos telespectadores, Toldo esclareceu que não teve nenhum impacto. "É algo normal na esgrima e estamos sempre preparados. No segundo ponto, a lâmina quebrou e depois a ponta de um problema com a molinha, mas nada demais".

Paixão pela Olimpíada e foco em Paris 2024

Toldo chegou nas quartas de final nas Olimpíadas do Rio e esperava ter um resultado melhor, inclusive por conta dos resultados do teu ciclo que o levaram ao 13° lugar. Ele chegou nas oitavas de final do Mundial de 2019, e por pouco não avançou mais na ocasião. 

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“O resultado no Rio de Janeiro me deu uma condição muito positiva no aspecto de postura, treinamento, psicológico. Enfim, me deu mais garra para melhorar. Dentro desse ciclo olímpico eu cresci muito, fiz a melhor preparação que poderia fazer, melhorei em diversos aspectos e cheguei em 13º do ranking mundial, algo inédito no florete masculino. Vim muito bem preparado. Treinei muito, estava muito a fim, cheguei muito bem aos Jogos tanto fisicamente quanto mentalmente”.

Em sua terceira Olimpíada, ele ainda aproveitou para demostrar sua paixão pelos Jogos Olímpicos e revelou que desde criança acompanha a Olimpíada, sonhando em um dia participar. “Jogos Olímpicos é uma competição especial, tem um ambiente diferente e eu adoro participar. Obviamente é uma vontade minha participar dos próximos Jogos Olímpicos. Vou começar tijolo por tijolo de novo e me preparar melhor para poder estar com mais sorrisos na próxima”.


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