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Liga das Nações feminina: conheça as líderes em estatísticas por fundamento



A fase classificatória da Liga das Nações feminina chegou ao fim no último domingo (20) com a definição de Estados Unidos, Brasil, Japão e Turquia como as equipes de melhor aproveitamento. Coletivamente, cada uma dessas seleções se destacou, porém, outras estrelas brilharam de forma individual na edição 2021 da VNL.

Entre nomes consolidados e estrelas em ascensão, as líderes em estatísticas da Liga das Nações deram show dentro de quadra e protagonizaram lances impressionantes que encheram os olhos dos fãs de voleibol ao redor do mundo. Confira as atletas que se destacaram em cada categoria neste ano.

Top 5 melhores pontuadoras



Um dos maiores nomes da Liga das Nações em 2021, a posição de melhor pontuadora está muito bem ocupada pela ponteira Britt Herbots, da Bélgica. Quem acompanhou jogos da seleção teve exemplos claríssimos de que Herbots era a bola de segurança das levantadoras do país. Com a impressionante marca de 337 pontos em 15 jogos (média de 22,4 por jogo), a belga fechou sua participação na competição com 54 pontos de vantagem sobre a segunda colocada, a polonesa Stysiak. Tudo isso com apenas 21 anos de idade.

As duas estão acompanhadas pela canadense Van Ryk, a turca Karakurt e a neerlandesa Daalderop no top 5 das melhores pontuadoras da competição.


A melhor pontuadora brasileira, a oposta Tandara, ocupa a oitava colocação geral com 224 pontos no total. Gabi e Fê Garay também figuram na lista das top 20 pontuadoras, com 179 e 175 pontos respectivamente.

Top 5 melhores atacantes

Como esperado, as mesmas 5 melhores pontuadoras foram as melhores atacantes da competição. Novamente no topo, o fenômeno Herbots dispara em um detalhe: a quantidade de vezes em que foi acionada em comparação às outras atletas.

Com 370 tentativas de ataque e somente 88 erros, a ponteira se destacou como a principal arma no ataque da seleção belga. Foram 168 levantamentos a mais do que recebeu a polonesa Stysiak, que ocupa a segunda colocação entre as cinco melhores atacantes.



Novamente protagonista na seleção brasileira, Tandara ocupa a sétima posição entre as atacantes, tendo sido acionada 187 vezes até agora.

Top 5 melhores bloqueadoras



Um dos principais fundamentos do esquema defensivo, o bloqueio é essencial para a construção do jogo, pois não só ajuda na defesa, mas também pode pontuar. Por isso, boas bloqueadoras são peças fundamentais dentro de quadra. Em 2021, o bloqueio brasileiro vem sendo um dos grandes protagonistas do esquema de jogo do treinador José Roberto Guimarães.

A melhor bloqueadora da competição, porém, não é brasileira, mas sérvia: Jovana Kocic. Com 43 pontos de bloqueio, a central fica à frente da turca Dündar por apenas um ponto. Completam a lista das cinco melhores bloqueadoras a belga Janssens, a russa Koroleva e a neerlandesa Timmerman.



Como um dos principais fundamentos do jogo da seleção do Brasil na fase classificatória, quatro brasileiras figuram na lista das 20 melhores bloqueadoras: Carolana foi a principal bloqueadora do Brasil, mesmo tendo perdido 2 jogos devido a uma lesão leve. A central ocupa a décima terceira colocação, com 25 pontos no fundamento. Também fecham a lista das principais armas no bloqueio: Garay, Tandara e Bia, na 18ª, 19ª e 20ª colocação respectivamente. Todas marcaram 22 pontos de bloqueio.

O fato de uma oposta e uma ponteira do Brasil estarem entre as melhores bloqueadoras da competição mostra o quão versátil esse fundamento vem sendo nas partidas da nossa seleção.

Top 5 melhores sacadoras

Com duas belgas e duas alemãs entre as cinco melhores sacadoras, o grupo é completado por uma canadense. Janssens (BEL), Weitzel (ALE), Orthmann (ALE), Van Gestel (BEL) e Van Ryk (CAN) formam o top 5. Janssens foi a que mais pontuou no fundamento com 23 pontos, porém possui quase o mesmo tanto de erros, com 20. Entre as cinco, quem menos errou saques foi a belga Van Gestel, que cometeu somente 11 erros durante toda a competição.




Um destaque importante é a italiana Bosio, que ocupa a décima posição entre as melhores sacadoras com 16 pontos e possui impressionante marca de somente 2 erros de saque em 197 tentativas. Que eficiência!

Como um grande ‘Calcanhar de Aquiles’ das brasileiras na VNL, nenhuma jogadora da nossa seleção entrou na lista das 20 melhores sacadoras, sendo o único fundamento com nenhuma atleta do Brasil tendo destaque.

Top 5 melhores levantadoras



Ponto fundamental da armação do jogo, o levantamento tem que ser preciso e criativo, de modo a colocar as atacantes na melhor posição para pontuar. Quem mostrou que entende de levantamento esse ano foram Bongaerts, dos Países Baixos, Momii do Japão, Van De Vyver da Bélgica, a brasileira Macris e a turca Özbay.

Bongaerts alcançou a marca de 352 levantamentos bem sucedidos entre 1207 tentativas, com apenas 6 erros. Quem mais levantou, porém, foi a belga Van de Vyver, que teve 1247 tentativas.

Entre as cinco melhores, quem menos errou foi justamente a levantadora titular da Seleção Brasileira. Macris cometeu somente 3 erros em 791 levantamentos. Macris, inclusive, ainda tem título de melhor levantadora da última edição da Liga das Nações, realizada em 2019.



Top 5 melhores defensoras



Duas grandes conhecidas do voleibol brasileiro estão no topo da lista das melhores defensoras uma brasileira e uma dominicana. A jogadora mais valiosa na defesa foi a dominicana Brenda Castillo, que deu show em 250 defesas na competição! Para comparação, são 50 defesas a mais que a segunda colocada, a nossa líbero Camila Brait.

O brilho de Brait, porém, vem na eficiência. Com 200 defesas bem sucedidas, a brasileira cometeu somente 27 erros, sendo uma das defensoras que menos falhou, ficando atrás somente da estadunidense Wong e da ponteira Gabi! Wong e Gabi ocupam, respectivamente, a oitava e décima primeira colocação entre as melhores defensoras do ano.

Completam a lista das 5 melhores defensoras: Akoz, da Turquia, Schoot, dos Países Baixos e Rampelberg da Bélgica.


Top 5 melhores passadoras

Por último, mas definitivamente não menos importante, cinco atletas se destacaram na hora de receber o saque das adversárias: Ishikawa, do Japão, Stenzel da Polônia, Alsmeier da Alemanha, Anne Bujis, dos Países Baixos e Pannoy, da Tailândia.

Muito próximas em eficiência no passe, a diferença entre a primeira melhor passadora e a quinta foi de apenas 13 sucessos, mostrando disputa acirrada nesse fundamento.


Também estão na lista das 20 melhores três brasileiras, coração da nossa linha de passe: Gabi, Brait e Fê Garay. A principal passadora do Brasil foi a ponteira Gabi, que ocupa a décima segunda posição na lista com 112 passes ótimos. Fê Garay é a décima quarta, com 109 e Brait vem logo em seguida, com 106 em 144 tentativas. Os números 'modestos' de Brait nesse fundamento não representam uma falta de eficiência no passe, muito pelo contrário, mostram que as adversárias conhecem bem sua técnica e, por isso, a líbero titular foi menos visada no momento do saque.


Classificada para o mata-mata, a seleção brasileira entra em quadra para encarar o Japão pela semifinal na próxima quinta feira, dia 24, às 11 horas da manhã em horário de Brasília.


Fotos: Divulgação/FIVB

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