Nelly Korda vs Lizette Salas. Essas duas golfistas estão a 18 buracos de encerrar um jejum de quase três anos sem títulos de Major (feminino) para os Estados Unidos. Empatadas na tabela após três rodadas do Women’s PGA Championship, elas têm cinco tacadas de vantagem para o trio de jogadoras que dividem a terceira colocação, polarizando a disputa pelo caneco.
Korda tem a possibilidade de derrubar um outro tabu, caso seja a campeã ou até mesmo vice-campeã (sem empates), no domingo (27). Ela poderá assumir a liderança no ranking mundial de golfe feminino, tornando-se a primeira estadunidense número 1 do mundo, desde 2014 (ela é atualmente a número 3). De lá para cá, o esporte vive um domínio das jogadoras sul-coreanas.
Mas para Salas o título também tem extrema importância. Atual número 45 do mundo, a estadunidense tem apenas um título na carreira, conquistado há mais de sete anos. Em 2019, bateu na trave ao ser vice-campeã do Women’s British Open, outro dos cinco Majors da modalidade, ficando atrás apenas de Shibuno Hinako, por uma tacada.
Neste sábado (26), novamente Korda e Salas foram o centro das atenções, mantendo suas boas jogadas e resultados. Salas fez mais uma volta de 67 tacadas, a terceira possível no torneio. Korda por sua vez, ficou uma abaixo da adversária pelo título, fechando o dia com 68. Elas somam 201 jogadas, 15 abaixo do par do campo.
Quem vem chegando com força no top-5 e pode surpreender na última rodada, é a campeã do ANA Inspiration 2021, Patty Tavatanakit, da Tailândia. Ela fez a melhor volta do dia, fechando com 65 tacadas. Seu desempenho ajudou na escalada de posições na tabela, deixando-a empatada com a francesa Celine Boutier e a italiana Giulia Molinaro, todas com 206 jogadas.
As vagas olímpicas também estão em jogo. Jessica Korda, irmã de Nelly, líder do campeonato, poderá obter a quarta vaga estadunidense, caso tenha um bom resultado final no Women’s PGA Championship. Ela ocupa a 17ª colocação na classificação do torneio, enquanto sua principal rival pela vaga, Ally Ewnig, é a 34ª colocada. Jessica precisa ficar no top-15 do ranking mundial para se garantir em Tóquio 2020 (atualmente 13ª).
Foto: Montagem
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