Os ginastas brasileiros ganharam quatro medalhas no último dia da Copa do Mundo de Ginástica Artística em Doha, no Catar. O melhor resultado foi o de Arthur Nory que levou a prata na barra fixa.
Caio Souza conquistou a medalha de bronze nas barras paralelas. O ginasta conseguiu 14.633 pontos, melhorando sua nota da fase classificatória. O turco Ferhat Arican levou a medalha de ouro com uma série com alto grau de dificuldade (7.0), tirando 15.566. A prata ficou com o ucraniano Petro Pakhniuk com nota 15.000. Francisco Barretto Jr., o Chico, ficou em sétimo lugar no aparelho com 14.000
Nory aumentou sua nota de dificuldade na final da barra fixa, mas ficou apenas com a medalha de prata. O brasileiro tirou 14.400, ficando 0.066 atrás do cipriota Marios Georgiou que teve a melhor nota de execução da final (8.566). Chico Barretto também aumentou sua nota de partida (6.2) e terminou em quinto lugar com 14.100.
Na trave, Rebeca Andrade conseguiu a medalha de bronze com 13.133 pontos. Já Flávia Saraiva caiu ao final da sua primeira sequência acrobática e ficou em sexto lugar com 12.100. O ouro ficou com a ucraniana Diana Varinska (13.200) e a prata foi para Zsofia Kovacs da Hungria (13.166). Os árbitros da prova foram bem rigorosos e deram nenhuma nota de execução acima de 8 pontos.
A Copa do Mundo também estava valendo vaga olímpica. Doha era a última etapa de uma série de oito competições que começou em 2018 e classificava o líder do ranking de cada aparelho.
No solo feminino, a briga era entre as italianas Lara Mori e Vanessa Ferrari. Ferrari levou a melhor com uma ótima série que recebeu nota 14.266. Mori também fez uma boa apresentação, mas com um grau de dificuldade menor e tirou apenas 13.600. A princípio a vaga é de Vanessa Ferrari, mas caso ela seja convocada para a equipe da Itália, Lara Mori herdaria a vaga individual. O bronze na prova ficou com a brasileira Lorrane Oliveira (12.633) que mais uma vez acertou o seu duplo twist carpado com meia volta (elemento que vai receber seu nome no código de pontuação).
No salto sobre a mesa masculino, a disputa era entre Yonekura Hidenobu do Japão e Shin Jeahwan da Coreia do Sul. Yonekura venceu com uma média de 15.016 empatando com Shin na liderança do ranking. Mas Shin Jeahwan fica com a vaga olímpica pois nos critérios de desempate, o sul-coreano teve notas mais altas nas suas três competições que contaram para a classificação.
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Salto sobre a mesa masculino:
1. Yonekura Hidenobu (JPN) 15.016 (15.166, 14.866)
2. Igor Radivilov (UKR) 14.774 (14.766, 14.783)
3. Andrey Medvedev (ISR) 14.733 (14.333, 15.133)
4. Adem Asil (TUR) 14.566 (14.866, 14.266)
5. Shin Jea-hwan (KOR) 14.066 (13.533, 14.600)
6. Mahdi Olfati (IRI) 14.066 (13.766, 14.366)
7. Milad Karimi (KAZ) 14.033 (14.066, 14.000)
8. Rayderley Zapata (ESP) 13.566 (13.600, 13.533)
Trave:
1. Diana Varinska (UKR) 13.200
2. Zsofia Kovacs (HUN) 13.166
3. Rebeca Andrade (BRA) 13.133
4. Zeina Ibrahim (EGY) 12.433
5. Coline Devillard (FRA) 12.366
6. Flavia Saraiva (BRA) 12.100
7. Anastasiia Bachynska (UKR) 11.900
Barras paralelas:
1. Ferhat Arican (TUR) 15.566
2. Petro Pakhniuk (UKR) 15.000
3. Caio Souza (BRA) 14.633
4. Milad Karimi (KAZ) 14.566
5. Nestor Abad (ESP) 14.300
6. Nicolau Mir (ESP) 14.200
7. Francisco Barretto Junior (BRA) 14.000
8. Ahmet Onder (TUR) 13.833
Solo feminino:
1. Vanessa Ferrari (ITA) 14.266
2. Lara Mori (ITA) 13.633
3. Lorrane Oliveira (BRA) 12.633
4. Anastasiia Bachynska (UKR) 12.600
5. Zsofia Kovacs (HUN) 12.500
6. Jana Mahmoud (EGY) 11.400
7. Diana Varinska (UKR) 11.400
Barra fixa:
1. Marios Georgiou (CYP) 14.466
2. Arthur Nory (BRA) 14.400
3. Milad Karimi (KAZ) 14.366
4. Ahmet Onder (TUR) 14.166
5. Francisco Barretto Júnior (BRA) 14.100
6. Joel Plata (ESP) 143.500
7. Nicolau Mir (ESP) 13.133
8. Omar Mohamed (EGY) 12.200
Foto de capa: Ricardo Bufolin/CBG
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