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Omar Craddock é suspenso por não ser encontrado três vezes para fazer o exame antidoping e está fora de Tóquio



Atleta do salto triplo, o estadunidense Omar Craddock, medalha de ouro no Pan de Lima, em 2019, foi suspenso na sexta feira (14) pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) por 20 meses por não ter sido encontrado pelo fiscal da Federação para fazer exames antidoping surpresa três vezes num período de 12 meses.

Craddock foi campeão do Pan de Lima-2019, e devido a esta punição está fora dos Jogos Olímpicos e do Mundial de Atletismo, a ser realizado nos Estados Unidos, em 2022.

O triplista, assim como todos os atletas de elite, precisam informar através de uma planilha conhecida como “whereabouts”, o local e o horário de onde se encontram de forma diária.

A defesa do atleta, alega que o Omar estava em um estado de “preocupação mental” no último ano devido ao assassinato de George Floyd e o adiamento dos Jogos Olímpicos.

Inclusive a justificativa, para falhar no segundo teste, foi que o triplista estava participando de um protesto da Black Lives Matter.

A primeira ocorrência foi logo após o título do Pan, no mês de agosto de 2019 e a terceira ocorreu em julho de 2020, devido ao atleta ocorreu estar em uma viagem entre a Califórnia e o Arizona.

O juiz do caso, disse que “tinha uma grande simpatia” por Craddock, após o atleta alegar que participou do Black Lives Matter, mesmo assim a sentença foi de suspensão por 20 meses.

Recentemente Christian Coleman, campeão mundial dos 100m, também foi suspenso, pela mesma razão de Craddock, por não ser encontrado para coleta de amostra três vezes, em menos de um ano.

Foto: Action Images

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