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Edna Alves é escalada como árbitra dos torneios de futebol olímpico em Tóquio-2020

 


A arbitragem brasileira estará presente nos Jogos Olímpicos de Tóquio em julho. Edna Batista Alves foi uma das duas árbitras escolhidas da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) ao lado da argentina Laura Fortunato e poderá apitar partidas do futebol feminino e do masculino, já que não há distinção de gênero para a modalidade nesse ponto.


Além de Edna, a equipe brasileira terá Neuza Back como assistente e Wagner Reway como um dos árbitros de vídeo no VAR. O quadro da Conmebol fecha com a Mariana de Almeida (ARG), Monica Amboya (ECU) e Mary Blanco (COL) nas bandeirinhas. 


No quadro masculino, não há brasileiros. Representarão a América do Sul os árbitros Leodán González (URU), Kevin Ortega (PER), Jesus Valenzuela (VEN), bem como os assistentes Richard Trinidad e Nicolas Taran (URU), Jesus Sanchez e Michael Orue (PER) e Tulio Moreno e Lubin Torrealba (VEN). No VAR, teremos Andrés Cunha (URU), Wagner Reway (BRA), Nicolas Gallo (COL) e Mauro Vigliano (ARG).


Quem são os escolhidos da arbitragem brasileira


Foto: Ibraheen Al Omari/Reuters

Edna Alves Batista tem 41 anos e é natural de Goioerê-PR. Ela começou sua carreira no basquete como ala-armadora, mas migrou para o apito por indicação de um amigo. A paranaense se formou em educação física em 2001, entrou para o quadro da CBF em 2007, como auxiliar. Após alguns anos se tornou árbitra. Desde 2016, ostenta a cobiçada bandeira da Fifa em seu uniforme.


Ficou amplamente conhecida no Brasil ao apitar CSA e Goiás em partida válida pela sexta rodada do Brasileirão de 2019, sendo a primeira árbitra a comandar um jogo de futebol masculino em 14 anos. A última tinha sido Silvia Regina, em 2005, numa partida entre Fortaleza e Paysandu. Desde então, entre série A e B, Edina já apitou 26 partidas de campeonato Brasileiro. 


Experiência não falta a Edina que já apitou mais de 24 competições, passando por Copa Sul-Americana, Campeonato Brasileiro da série A até D, Campeonato Paulista masculino e feminino, Copa do Mundo feminina, Copa América feminina, Mundial de Clubes da FIFA, Copa Libertadores feminina, entre outros. De acordo com o site "O Gol", a paranaense já apitou mais de 71 partidas.


Neuza Back ao lado de Edina Alves - Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Parceira de Edina, Neuza Back é assistente de futebol há mais de 16 anos. Aos 36 anos de idade, é considerada extremamente competente, trabalha no futebol paulista há alguns anos e também é arbitra FIFA. 


Destaque no curso de arbitragem da Federação Catarinense de Futebol, a assistente passou a trabalhar no Campeonato Catarinense e, na sequência, ingressou no quadro de arbitragem da CBF. Desde 2009 trabalha na Série A do Campeonato Brasileiro masculino. E, em 2014, se tornou árbitra assistente FIFA.


No dia 25 de fevereiro, Neuza completou o 100º jogo como assistente na partida entre Coritiba e Atlético-GO - jogo que Edina comandou. Back também estava no Mundial de Clubes junto com a arbitra. Ao término da competição, foi eleita melhor assistente do Campeonato Brasileiro da temporada.


Neuza esteve presente na equipe de arbitragem nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016, trabalhando nas partidas entre Estados Unidos e França válido pela segunda rodada do grupo G e Canadá e França pelas quartas de final.


 

O único membro masculino da equipe brasileira é Wagner Reway de 39 anos e iniciou em 2009 na profissão, sendo considerado a revelação da arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no mesmo ano e da Federação Mato-Grossense de Futebol (FMF) em 2010. Reway passou a ser arbitro FIFA em 2017. 

Foto: JF Diorio/Estadão

Wagner esteve presente em mais de 180 partidas entre Campeonato Brasileiro das Séries A até D, Copa do Brasil, Copa do Nordeste, Copa Verde, Copa Sul-Americana, Estaduais, além de campeonatos de base. Também foi eleito como o melhor árbitro de vídeo do Brasil no último ano. É a primeira vez que vai aos Jogos Olímpicos.


Foto: Ailton Cruz/CBF

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