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Natália Gaudio e Bárbara Domingos estreiam na etapa de Sofia da Copa do Mundo de Ginástica Rítmica




Depois de uma longa espera nas competições, as representantes do Brasil nas disputas individuais de Ginástica Rítmica, Natália Gaudio e Bárbara Domingos, voltam a competir nesta sexta-feira (26), na Arena Armeets, na etapa de Sófia da Copa do Mundo, na Bulgária.

A competição vai servir como parâmetro para o Campeonato Pan-Americano, que será realizado em junho, no Rio, e será classificatório para os Jogos Olímpicos.

“Temos duas sensações distintas: a primeira é a alegria de voltar a competir, porque é algo prazeroso. Tínhamos um vazio, que não estávamos conseguindo preencher. E a segunda sensação é de reflexão em cima de tudo isso que vivemos: agora precisaremos fazer mudanças, necessitamos de novas posturas para que o esporte possa continuar”, diz Mônika Queiroz, treinadora da ginasta Natália Gaudio.

Bárbara Domingos também tem motivos especiais para esperar muito desse momento. “Minha sensação geral é uma das melhores, depois de ter ficado tanto tempo sem competir. Estou muito feliz e animada, com várias emoções misturadas: felicidade e um pouco de receio também. É o passo inicial em 2021 do nosso grande sonho. Tenho certeza de que tudo vai dar certo”, diz Bárbara, que conquistou a prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, na fita. Devido a uma lesão e à pandemia, a curitibana ficou sem treinar por cinco meses e não compete há um ano e meio.

A treinadora Marcia Naves mais uma vez aposta na resiliência e na capacidade de superação da ginasta para que o sonho de ir a Tóquio se mantenha vivo. “A Babi é uma fênix, renasce das cinzas. Depois de parar completamente por cinco meses para tratar uma lesão, que ainda existe, ela se supera a cada dia. Estamos evoluindo a passo de formiguinha na preparação, mas a força de vontade dela é tão grande que supera qualquer obstáculo. Com certeza, vai brigar com todas as suas forças por essa vaga olímpica”.

Entre os fãs brasileiros da GR, a expectativa maior em torno das séries de Bárbara recai sobre a série de fita, embalada por um samba. “Trabalhamos com um ritmo tipicamente brasileiro. A Babi vem com um collant inspirado nas roupas das passistas de Escola de Samba, e ela vai mostrar samba no pé. Ficou a cara do Brasil e combinou muito com ela”, observa Marcia. “O collant está muito bonito. A série também está muito boa, criativa. Acho que vai impactar bastante gente”, complementa Bárbara, que lembra que as séries dos outros aparelhos também estão caprichadas. “Todas as séries estão fortes. Tivemos que fazer alguns ajustes para deixá-las mais redondinhas e poder fazê-las com segurança, porque é a primeira competição do ano”, acrescenta a ginasta.

Para Natália, no aparelho fita, houve a reedição de uma parceria campeã, com a búlgara head coach de GR na Federação do Azerbaijão Mariana Vasileva. A profissional assinou a coreografia de bola que Natália apresentou na Rio de 2016, ao som de “Bandolins”, o sucesso de Oswaldo Montenegro, de 1979

“A Mariana é uma amiga querida. Foi muito bacana porque essa parceria se deu por aplicativos de compartilhamento de imagens, e agora ela poderá ver a série no ginásio. Já trabalhamos presencialmente algumas vezes antes, e foi incrível”, diz Mônika

A treinadora chama a atenção para as outras séries de Natália: “As séries da Natália estão supercriativas, diferentes, cada uma com uma ideia-guia bem distinta, e foram escolhidas justamente segundo esse critério, para reunir diferentes estilos”.

Foto: COB/;Saulo Cruz

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