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Coluna Gran Willy: Com muitas baixas, Masters 1000 de Miami ganha jeito de um 'forte' ATP 500


Nesta semana começa o Masters 1000 de Miami, o primeiro torneio deste nível na temporada 2021, levando em consideração o adiamento do Masters de Indian Wells, que tradicionalmente dá esse pontapé inicial. No entanto, a aguardada e fortíssima chave principal não se confirmou, devido diversas desistências, o que fez o evento perder aquele jeito de “quinto Grand Slam’, ganhando mais uma cara de ATP 500 (guardadas as devidas proporções). 


Para quem caiu aqui do nada, eu explico. O Miami Open é um dos principais e mais aclamados torneios da série Masters 1000 e foi apelidado por alguns fãs e pessoas especializadas na modalidade, como “o quinto Grand Slam”. O evento normalmente recebe sempre os melhores tenistas do mundo, em uma chave de 96 atletas. Mas não em 2021. 


A chave segue tendo os 96 tenistas. Mas a maior parte dos melhores do mundo não estará presente, como é o caso de Roger Federer (atual campeão e dono de quatro títulos), Rafael Nadal (cinco vezes finalista), Novak Djokovic (número 1 do mundo e hexacampeão no evento). Até Andy Murray, que recebeu um convite da organização, não vai disputar o evento, devido uma lesão na virilha. 


E vale destacar, Federer, Djokovic e Murray dominaram o Masters de Miami na última década. De 2009 até 2019, o suíço conquistou dois canecos, Djokovic faturou cinco e Murray foi campeão duas vezes. Apenas John Isner, em 2018, quebrou essa hegemonia dos três tenistas acima.  


Ao todo, cinco top-10 não jogarão o Masters de Miami, com Dominic Thiem (4º) e Matteo Berrettini (10º) completando a lista. Dos 32 atletas que seriam automaticamente os cabeças de chave do torneio, dez estão fora. 


Essa debandada dos principais tenistas, por diversos motivos (lesão, preocupação com a pandemia, ficar com a família), deixa o Masters 1000 de Miami com uma chave de um forte ATP 500. Convenhamos, seria lindo ter um Rio Open com Daniil Medvedev, Stefanos Tsitsipas, Andrey Rublev, Denis Shapovalov e a surpresa Aslan Karatsev. Mas para um evento Masters, ficou fraco


Ao contrário do evento masculino, a chave feminina de Miami está muito forte e das atletas do top-10, apenas Serena Williams (oito vezes campeã) não estará na disputa deste WTA 1000. A número 1 do mundo, Ashleigh Barty, fará seu primeiro campeonato no ocidente após mais de um ano, devido a pandemia de coronavírus. Inclusive, é ela a atual campeã do torneio, erguendo o troféu em 2019. 


Além disso, quem retorna aos torneios americanos é a número 2 do mundo, Naomi Osaka. No ano passado, a japonesa esteve nas quadras do país, em algumas das semanas mais vitoriosas de sua carreira, saindo com o título do US Open e um vice-campeonato no WTA 1000 de Cincinnati (sem entrar em quadra na final, desistindo por lesão na coxa).  


Campeã do Australian Open em fevereiro, Osaka buscará um bom desempenho em Miami para se aproximar de Barty na disputa pela liderança do ranking mundial. No entanto, a japonesa não tem bom histórico no evento, nunca passando da terceira rodada


Arte: Surto Olímpico

3 Comentários

  1. Na verdade, Indian Wells era considerado como 5º maior torneio... ou 5º Grand Slam. Ambos possuem o mesmo número de competidores mas, a estrutura e premiação do Indian Wells superou as de Miami até 2019 e, por isso, detêm o título de 5º Grand Slam do Ano.

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  2. Indian Wells que detêm o título de 5º maior Grand Slam do ano. Indian Wells e Miami Open possuem o mesmo número de competidores e rodadas; (128) jogadores, no entanto, Indian Wells possuiu maior estrutura e premiação aos jogadores até 2019.

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  3. Pode ser que Wild deslanche, tipo Karatsev no Australian Open.

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