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Seleção brasileira de polo aquático é barrada no aeroporto e pode ficar de fora do Pré-Olímpico


*Com Regys Silva


A seleção brasileira de polo aquático masculino vem enfrentando um problema que pode deixá-la de fora do Pré-Olímpico da modalidade, marcado para 14 a 21 de fevereiro, em Roterdã, nos Países Baixos. Os jogadores foram impedidos de viajar à Alemanha, onde realizariam a fase final da preparação para o torneio, na última sexta (30), por conta de uma escala em Portugal.


Segundo o blog Olhar Olímpico, o grupo tinha passagens aéreas compradas pela portuguesa TAP para viajar até Berlim saindo do Rio. O voo faria escala em Lisboa. Após a decisão do governo português anunciada na última quarta-feira (27) em não aceitar mais voos com origem ou destino do Brasil,  o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) já previam que a equipe fosse barrada, o que aconteceu no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. 


A equipe comandada por André Avallone treinou na capital fluminense entre os dias 6 e 22 de janeiro e, desde o dia 25 e janeiro, estava em São Paulo. Ainda segundo o jornalista Demétrio Vecchioli, a CBDA entrará em contato com a FINA (Federação internacional de Natação) para que a entidade interceda na situação.


Portugal, que serviu como base para treinamentos dos atletas brasileiros no segundo semestre de 2020, teve um aumento substancial de casos de Covid-19 e agora o governo português exige que quem chega ao país tem que fazer 14 dias de quarentena em domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde. 


Agora, um dos planos da delegação brasileira é tentar viajar para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e de lá seguir para a Sérvia, onde a seleção faria alguns treinamentos antes de seguir para os Países Baixos. Por enquanto, o time seguirá no Rio de Janeiro, em um hotel próximo ao Centro Aquático Maria Lenk. Em nota, a CBDA afirmou que pretende encontrar uma alternativa junto ao COB para que a seleção possa disputar o Pré-Olímpico. 


Em declaração ao Surto OlímpicoRudá Franco, um dos principais nomes da equipe brasileira, explicou que os jogadores já sabiam da possibilidade de não conseguirem embarcar e que o COB e CBDA estão esforçando para que eles possam viajar.


"Estamos cientes do nosso papel como atleta, nossa obrigação é mantermos focados no nosso objetivo, nos dedicarmos ao máximo nos treinos, seguindo o protocolo da COVID19 estabelecido pelo COB/CBDA para não prejudicar o grupo. Temos certeza de que os responsáveis pela nossa viagem estão se esforçando ao máximo e que conseguiremos continuar nossa preparação em busca do nosso sonho, a vaga olímpica", disse ele.


Foto: CBDA/Divulgação


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