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Presidentes do COI e do Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio reiteram garantia de realização da Olimpíada


Depois de turbulentas semanas sobre o futuro da Olimpíada de Tóquio, os organizadores deram doses de otimismo àqueles que aguardam ansiosamente a realização do megaevento. Os presidentes do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, e do Comitê Organizador, Yoshiro Mori, despistaram especulações e voltaram a garantir que os Jogos serão realizados, com abertura confirmada para 23 de julho. 


"Estamos totalmente concentrados e comprometidos com o sucesso e a segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020, começando em 23 de julho com os Jogos Olímpicos e 24 de agosto com os Jogos Paralímpicos", disse Bach, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (28), logo após uma reunião com o Conselho Executivo do COI.


O alemão falou que a entidade que rege o Movimento Olímpico está em contato com as federações internacionais, comitês olímpicos nacionais e representantes de atletas e todos indicam otimismo quanto à organização do megaevento. 


"Todos os 206 comitês olímpicos nacionais, todas as federações internacionais e os atletas estão por trás desses Jogos Olímpicos. Vemos o mesmo compromisso do lado japonês com o governo, o Comitê Organizador e o Comitê Olímpico Japonês", falou.


Nesta quinta, foi a vez dos japoneses reafirmarem seu compromisso com os Jogos. Também em entrevista coletiva, Mori citou a reunião realizada com Bach para dizer que não há barreiras para o prosseguimento dos preparativos para o megaevento. "Ninguém em qualquer lugar levantou dúvidas ou objeções (sobre as Olimpíadas) e todos querem rapidamente que os Jogos sejam um sucesso", afirmou.



Quando questionado, o presidente do comitê organizador não deu mais detalhes sobre a questão do público nos eventos. Ainda visto como um dos pontos de menor clareza por parte dos organizadores, o assunto está sendo tratado como de quase total responsabilidade dos japoneses, ficando o COI "de lado" no debate.


"Eu não posso dizer (se os Jogos terão público ou não). Porque nossa prioridade é garantir a segurança dos Jogos. Vamos fazer tudo o que for preciso para garantir isso. Nós vamos respeitar nossos princípios, nossa primeira prioridade", disse Thomas Bach, encaminhando a situação ao Japão.


No momento, o governo japonês trabalha com três possibilidades para os Jogos: utilizar a capacidade total das arenas; limitar o total em 50%; ou realizar todas as competições sem público. Mori não deu uma data-limite de quando uma decisão final será tomada. 


Na coletiva do COI, Thomas Bach também informou que a primeira versão do livro de medidas preventivas à Covid-19 que serão adotadas em Tóquio durante os Jogos deverá ser entregue às federações internacionais e aos comitês olímpicos nacionais. 


Estes serão os guias para atletas, patrocinadores, locutores e todos os envolvidos no megaevento. Maiores detalhes não foram dados pelo alemão, mas sabe-se que alguns itens incluem testes negativos na chegada ao Japão, transporte em veículos designados e possíveis "bolhas" na Vila dos Atletas.


"Estamos seguindo as orientações das autoridades de saúde. E, nessas consultas, podemos dizer que é muito cedo para dizer quais medidas serão as certas. Em breve nós vamos poder divulgar a primeira versão do livro de regras de proteção a todos. Esses livros são um trabalho em andamento. Por isso precisamos de paciência", disse Bach.


Foto de capa: Greg Martin/COI

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