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De acordo com organizadores, revezamento da tocha olímpica pode ser forçada a se desviar de vias públicas

 


A agência japonesa de notícias Kyodo News informou que os organizadores de Tóquio 2020 podem ser forçados a desviarem das vias públicas, quando começarem o revezamento daqui há dois meses.

Os planos para o revezamento da tocha a portas fechadas estão sendo considerados se medidas de emergência ainda estiverem em vigor quando o revezamento doméstico está programado para começar em 25 de março. A própria Tóquio está em estado de emergência desde 7 de janeiro e outras regiões do Japão seguiram o exemplo.

Embora os organizadores insistam que o revezamento de 121 dias envolvendo cerca de 10.000 corredores permanecerá como originalmente planejado "em princípio", eles confirmaram no mês passado que alguns detalhes podem mudar.

"As contra-medidas do COVID-19 serão trabalhadas continuamente para o Revezamento da Tocha", disseram os organizadores.

“Para os portadores da tocha, as autoridades que trabalham no programa e os cidadãos nos municípios locais, queremos ter certeza de que a saúde de todos está segura”.

Normalmente, o revezamento atrai grandes multidões e acredita-se que os corredores podem ficar restritos a áreas como parques e arenas esportivas, onde o número de espectadores pode ser controlado com mais facilidade, embora a chegada da chama em cada posto de teste é normalmente acompanhada por um evento de celebração, mas isso também pode ser reduzido ou mesmo realizado a portas fechadas.

A própria chama foi mantida acesa desde que foi acesa pelos raios do sol em março de 2020 no local dos antigos Jogos de Olímpia e nenhum espectador teve permissão de entrar no sítio arqueológico durante a cerimônia. 

Não seria a primeira vez

Mudanças na programação do revezamento da tocha olímpica não são rotineiros, mas já aconteceram algumas vezes. Em 1948, a Grécia passava por momentos de guerra civil e teve sua rota encurtada para evitar combates.

Exatos 60 anos depois, nos Jogos Olímpicos de Pequim, as manifestações contra a política do governo chinês forçaram os organizadores a fazer revisões de última hora em Londres, Paris, São Francisco e Camberra, enquanto na capital do Paquistão, Islamabad, os corredores carregaram a chama no Estádio Jinnah em vez de nas ruas circundantes por causa de preocupações com segurança.

Nos Jogos Olímpicos na própria Tóquio em 1964, a jornada do Tokyo Flame também foi interrompida e desviada. Isso aconteceu depois que um tufão em Hong Kong causou danos ao avião que transportava a chama.

Foto: Reprodução

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