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Phelps diz que novos recordes mundiais são improváveis nos Jogos Olímpicos de Tóquio


Dono de 28 medalhas olímpicas, sendo que 23 delas são de ouro, o ex-nadador Michael Phelps afirmou que a interrupção na preparação dos atletas causada pela pandemia de coronavírus, deverá tornar improvável a quebra de um recorde mundial na natação durante os Jogos Olímpicos de Tóquio.

O estadunidense revelou que acredita no bom trabalho dos atletas, mas disse que as restrições para viagens e treinamentos, além do adiamento do evento deixam todos em desvantagem. 

"Eles estão nadando como deveriam, estão levantando pesos. Mas, honestamente, acho que atrasar um ano lança um ciclo maior do que todo mundo pensa", disse Phelps em entrevista à agência de notícias Reuters.

"O melhor dos melhores vai lutar e você vai ver alguns mergulhos rápidos. Mas recordes mundiais? Acho que não. Com todas essas piscinas fechadas, alguém teria que ser quase perfeito por todo o resto da preparação para ter essa chance", argumentou. 

Cuidados com a saúde mental

Defensor dos cuidados com a saúde mental há vários anos, Phelps destacou que os desafios emocionais impostos por estes Jogos Olímpicos serão "assustadores". 

"A abordagem mental vai ser muito perturbada. Algumas pessoas podem não ser capazes de superar isso", disparou. 

No passado o ex-nadador fez críticas ao Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) por não disponibilizar ajuda aos atletas no âmbito da saúde mental. No entanto, agora Phelps avalia que a organização está fazendo mais por seus esportistas, ressaltando que o trabalho pode crescer ainda mais. 

"Hoje em dia há mais oportunidades para os atletas obterem a ajuda de que precisam, mas ainda há um caminho a percorrer”, disse ele. “É bom que finalmente tenhamos começado.”

“Todos são tão inflexíveis que nosso bem-estar físico é perfeito, mas nossa saúde física e mental deve ser tratada da mesma forma", afirmou Phelps. 

Foto: Patrick B. Kraemer/EFE

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