O governo da Austrália informou na última terça-feira (17), à ATP, ITF e WTA, que tenistas não poderão entrar no país até o dia 1° de janeiro de 2021, devido às regras impostas pela nação para combater a pandemia de coronavírus. Com isso, campeonatos de tênis que tradicionalmente abrem a temporada do circuito feminino e masculino poderão ser adiados. Isso incluí o primeiro Grand Slam do ano, o Australian Open, originalmente marcado para começar no dia 18 de janeiro.
No último dia 17, o Surto Olímpico informou que o primeiro-ministro do estado de Victoria, Daniel Andrews, declarou que ainda não havia confirmado a realização da série de torneios de tênis que ocorrem no país e que estavam programados para serem realizados em Melbourne (capital estadual). No entanto, as autoridades de saúde de Victoria não aprovaram o plano da Tennis Australia, exigindo mais protocolos de segurança.
Essa seria uma movimentação semelhante ao que fez a USTA ao levar o Masters 1000 de Cincinnati para a cidade de Nova York, onde ocorre o US Open, evitando grande deslocamento dos tenistas.
A WTA já havia comunicado suas atletas que os dois primeiros torneios de 2021 serão realizados a partir do dia 2 de janeiro. Mas com a determinação do governo australiano, de que tenistas não poderão entrar no país antes do início do ano, o cronograma pode atrasar.
Deverá ser levado em consideração o fato de que os atletas e suas respectivas equipes deverão cumprir um período de quarentena. Foi especulado pelo jornal espanhol Marca, que o tempo de isolamento social poderá cair de duas para uma semana, reduzindo o tamanho do atraso no calendário.
Além disso, deverão ser realizadas duas semanas de torneios preparatórios para o Australian Open. Evento que abre a temporada do tênis masculino, a ATP Cup, disputada entre seleções nacionais, ainda não foi confirmada para 2021.
Foto: Reprodução/Australian Open
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