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Noruega pode desistir de sediar europeu de handebol feminino devido a restrições sanitárias do coronavírus


Noruega e Dinamarca estão programadas para receberem juntas o Campeonato Europeu de Handebol Feminino, entre os dias 3 e 20 de dezembro. No entanto, as rígidas regras sanitárias exigidas na Noruega por conta do surto do novo covid-19 poderão impedir a realização do evento, e a própria Associação nacional da modalidade já pensa na desistência do torneio, segundo o jornal local VG

De acordo com as regras impostas pela Noruega, se um caso de coronavírus for detectado em qualquer uma das equipes, a seleção será imediatamente eliminada, mesmo que todas as outras atletas testem negativo para a doença. Até mesmo sua adversária mais recente no campeonato poderá ser eliminada, se o time em questão tiver um caso positivo de coronavírus. 

Mas na Dinamarca, que sediará o evento em parceria com a Noruega, o protocolo será aplicado de outra maneira. Se uma atleta ou membro do corpo técnico for diagnosticada com COVID-19, ela deverá cumprir um período de isolamento e o restante do time seguirá em atividade no campeonato. 

"Vemos o risco e há coisas que devemos considerar em relação à implementação. Seja inventando novas medidas sábias, introduzindo e protegendo, ou avaliando se é possível realizar isso (o campeonato)", disse o presidente da Associação de Handebol da Noruega, Kåre Geir Lio à VG.

"Sim. Pode acontecer (a desistência). Devemos aceitar a situação atual. Planejamos tudo e escolhemos o melhor. Na verdade, talvez não possamos fazer isso (o evento)", ressaltou Geir.

De acordo com as autoridades norueguesas, os ginásios poderão receber até 200 espectadores para as partidas programadas pelo Campeonato Europeu de Handebol Feminino. 

"Na Noruega, acontece que se uma jogadora for infectada, o time será eliminado. Isso também se aplica ao time adversário, porque eles tiveram contato próximo por dois tempos de 30 minutos. Portanto, seremos extremamente rigorosos com as diretrizes em todos os momentos", afirmou o secretário-geral da Associação de Handebol, Erik Langerud.

"Cumprimos as orientações das autoridades norueguesas. Mesmo que sejam rigorosas, é nossa tarefa cumpri-las. Não é algo que o handebol escolheu, mas sim as autoridades norueguesas".

Entre outras regras restritas, estão o isolamento completo de atletas e comissão técnica, não permitindo o contato com família, amigos, imprensa e fãs. Além disso, as zonas de locomoção serão limitadas e as jogadoras poderão no máximo frequentar a academia de seu respectivo local de hospedagem. 

Todos os participantes do Campeonato Europeu serão testados antes de deixarem seus países de origem e também ao chegarem à Noruega. Eles devem ser testados a cada 72 horas durante a disputa do torneio. 

A Noruega é a maior campeã europeia de handebol feminino, com sete conquistas (1998, 2004, 2006, 2008, 2010, 2014 e 2016). A atual campeã é a França (2018). 

Foto: Rafal Rusek/Press Focus

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