"Meu sonho (ser campeã olímpica). Desde lá (em 2012) eu estava certa, esse é o sonho. Para o atleta conseguiu a vaga olímpica é um feito grande. Conquistar uma medalha em qualquer campeonato que eu vou é, sim, importante. Mas não quero deixar que isso fique na minha mente, quero chegar em Tóquio e dar o meu melhor. Quero fazer uma descida que eu me orgulhe. E, se eu fizer isso, o resultado vai vir. Quero remar para mim pela primeira vez, não como aconteceu no Rio, quero remar para mim, pelo que eu treinei, me dediquei, e o resultado virá. Sim, a medalha é meu sonho desde pequena, e sempre vai ser até eu conquistar"
A canoísta de 24 anos, que está classificada para a sua terceira olimpíada tanto no C1 quanto no K1, contou um pouco da sua trajetória olímpica que começou aos 16 anos em Londres (onde terminou em décimo sexto) e aos 20 a decepção no Rio de Janeiro (onde ficou em décimo sétimo):
"Londres foi uma experiência incrível, mas eu era muito nova e não sabia de nada do que estava acontecendo. No Rio eu cheguei muito bem preparada, mas infelizmente não preparada para competir em casa. Isso me prejudicou muito. Cheguei com tudo, eu queria uma medalha, era meu sonho e o sonho da minha família. Aí eu coloquei toda a motivação para o sonho dos outros, não para fazer o meu melhor. Então eu acho que isso foi o que me prejudicou de verdade, eu aprendi... Foi muito duro, foi a maior experiência da minha vida, mas machuca muito. Foram quatro anos treinando e me dedicando. Aí chega lá e nada vai do jeito que você planejou foi muito triste, levei muito tempo para me recuperar, mas se eu tivesse vencido eu não teria aprendido tanto quanto com aquela derrota."
foto: Thomas Lohnes
Com informações de podcast Rumo ao pódio
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