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Velocista Felipe Bardi conta com a obtenção dos índices olímpicos


O atletismo entrou muito cedo na vida de Felipe Bardi dos Santos (SESI-SP). Aos 8 anos, ele venceu uma prova de 60 m, representando a Escola Professor Florestan Fernandes, em Americana, cidade da região de Campinas, onde nasceu. Passados 13 anos, o velocista nascido a 8 de outubro de 1998 tem a meta de fazer parte da equipe brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021.

“De olho nos índices olímpicos, comecei muito bem a temporada 2020. Participei do Desafio Raia Rápida, no Rio, e fiquei muito feliz com o tempo de 6.62 nos 60 m. Depois consegui bons resultados nos 100 m e nos 200 m, mas aí a pandemia chegou e parou tudo”, lembra Felipe, que lidera o ranking brasileiro de 2020 nos 100 m (10.34) e nos 200 m (21.02), marcas alcançadas no início de março, em São Bernardo do Campo (SP).

Medalha de prata no Sul-Americano de Lima, no Peru, em 2019, Felipe foi encaminhado por uma professora para o clube Atletismo Americana, onde começou a treinar com Márcio da Costa Filho, ex-lançador de disco da cidade. “Depois que venci minha prova nos Jogos Escolares Municipais, o atletismo entrou na minha vida de vez, fazendo provas de velocidade e o salto em distância”, comentou.

Desde que foi estudar no SESI e passou a defender o clube, acumulou diversas conquistas. Ganhou ouro na Gymnasíase da China, em 2015, bronze no Troféu Brasil Caixa de 2017 nos 100 m e bronze na mesma prova no Campeonato Pan-Americano Sub-20 de Trujillo, no Peru, também em 2017, entre muitas outras medalhas.

Com a pandemia, o SESI liberou seus atletas para treinarem em suas cidades e Felipe voltou para Americana. “Estou na casa de minha família, treinando como dá. Faço corridas na rua e rampas. Estou usando sacos de arroz como peso. Coloco na mochila e faço agachamentos. Tenho cordas, faço supino no portão. Tudo para manter a forma física”, comentou. “Quero chegar forte ao Troféu Brasil em dezembro. Torço para ter o Sul-Americano Sub-23. Quero muito os índices olímpicos nos 100 e nos 200 m e integrar o revezamento 4x100 m em Tóquio.”

O treinador Darci Ferreira da Silva confia muito no potencial do atleta. “Ele é um menino bom, dedicado, com personalidade e objetivos bem definidos. Quando criança foi um excelente saltador de distância e por 4 cm não foi ao Mundial Sub-18 da Colômbia, em 2015. Por outro lado a velocidade começou a sobressair e decidimos apostar nos 100 m e 200 m”, disse o treinador.

Mesmo à distância, Darci acompanha a preparação dos seus atletas. “Ele é focado e vem realizando bons treinos em Americana, aguardando a reabertura do SESI de Santo André para voltar aos treinos específicos”, concluiu o treinador.

Foto: Wagner Carmo/CBAt

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