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Primeira brasileira a disputar um mundial de ginástica rítmica morre aos 85 anos de covid-19



Daisy Barros, um das pioneiras da Ginástica Rítmica no Brasil, morreu na madrugada deste sábado (22), no hospital Casa São Bernardo, na Barra da Tijuca. Segundo fontes próximas à família, a causa foi o vírus da covid-19 que ela contraiu no hospital. Daisy sofreu uma queda na escada externa de sua residência e teve fraturas em um dos braços e na cabeça, no dia 3 de agosto. Dias depois, quando se recuperava bem da cirurgia, seu estado piorou devido ao vírus.

Professora de Educação Física, mestre em Ciência da Educação, orientadora educacional e árbitra internacional, Daisy foi também a primeira atleta de GR a representar o Brasil num Mundial – na terceira edição da competição, realizada em Copenhagen, na Dinamarca, em 1967, sob a orientação da treinadora Ilona Peuker.

Como treinadora da Seleção Brasileira, alcançou diversos resultados expressivos: sob sua batuta, o conjunto do País obteve a sétima colocação no Mundial de Madri, em 1975. Daisy também ajudou na inclusão do esporte nos jogos Escolares Brasileiros (JEB's) e escreveu diversos livros sobre a modalidade.

A Confederação brasileira de ginástica (CBG) anunciou luto de três dias pela morte de Daisy: “Daisy Barros ofereceu sua vida à Ginástica Rítmica, dando contribuição fundamental para que muitas brasileiras praticassem essa modalidade maravilhosa. De forma singela queremos aqui deixar nosso reconhecimento e nos solidarizar com a família pela perda dessa grande pessoa”, afirmou a presidente da CBG Maria Luciene Cacho Resende.

o corpo de Daisy será cremado no domingo (23), às 11:30 da manhã.

foto: Arquivo pessoal família de Daisy Barros

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