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Zé Roberto Guimarães revela que não gostou do chaveamento na Olimpíada: "Queria ter ficado no grupo mais difícil"


O técnico da seleção de vôlei feminino, Zé Roberto Guimarães, afirmou em uma live promovida pela Asics, a fornecedora de material esportivo da equipe brasileira, que não gostou do sorteio dos grupos para a Olimpíada de Tóquio. Segundo ele, a melhor opção seria estar em um grupo teoricamente mais difícil.

Como todas as equipes que participarão do vôlei nos Jogos de Tóquio já foram conhecidas e como os grupos são definidos pelo formato de serpentina (pelo ranking mundial), o Brasil já conheceu seus adversário da primeira fase. A equipe está no grupo A, ao lado de Coreia do Sul, Japão, Quênia, República Dominicana e Sérvia.

"Na Olimpíada, ou você passa ou você fica pelo caminho. Não que o nosso grupo seja fácil. A República Dominicana melhorou; Coréia e Japão estiveram bem em Londres. Quanto mais formos testados na fase de grupos, melhor. A gente não quer moleza. A gente quer dificuldade. A gente quer entender se o time está pronto ou não", disse o treinador.

"Se não estiver bem, é melhor que fique fora logo e acabou. Pelo menos você sabe onde você pode chegar. Tomara que os nossos adversários estejam bem, assim como espero que o nosso time esteja bem. Eu não tenho dúvida que a Coreia do Lavarini vai chegar bem, com a Kim, que é uma das melhores ponteiras do mundo, que foi treinada por mim no Fenerbahce; tem o Japão, que jogando em casa vai dar trabalho; tem a Sérvia, que é grande candidata à medalha de ouro; a República Dominicana vai incomodar, treinada pelo Marcos Kwiek", completou.

A maior preocupação de Zé Roberto é com o primeiro confronto do mata-mata. Ele ainda lembra do fantasma da Rio-2016, quando o Brasil ficou em um grupo mais fácil na primeira fase, passou como primeiro colocado, mas caiu nas quartas de final para o quarto lugar da outra chave - considerada mais difícil -, a China, por 3 sets a 2.

"O cruzamento é que vai ser muito complicado, porque do outro lado vai ter Itália, China, EUA, Turquia e todas são difíceis de ser batidas… Vai ser muito complicado. Espero que os nossos adversários nos deem muito trabalho, para que a gente passe bem", avaliou.

Zé ainda lamentou não ter convocado as jogadoras para um período de treinamentos no CT da CBV, em Saquarema, por conta da pandemia de coronavírus. "As perdas são inevitáveis. Por outro lado, o tempo foi ideal para elas tomarem mais cuidado com o físico e, em muitos casos, se recuperarem. Não estão no ideal, mas puderam fazer alguma coisa. Com a bola tem sido mais complicado, mas acredito que a retomada será rápida, porque elas se conhecem e estão acostumadas a jogarem juntas. Além disso, não foi um privilégio do Brasil", concluiu.

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Foto: CBV/divulgação

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