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Ex-barreirista indiana alerta para chances do país "zerar" no quadro de medalhas nos Jogos de Tóquio


Pilavullakandi Thekkeparambil Usha tornou-se durante as Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, a primeira barreirista da Índia a alcançar uma final olímpica, ficando na quarta posição nos 400 metros com barreiras. Mesmo sem ter conquistado uma medalha no evento, ela é considerada uma das maiores atletas da história de seu país

Preocupada com o desempenho da equipe indiana nos Jogos de Tóquio, ela colocou em dúvida as chances de medalha da nação. 

"Muitas rupias estão sendo gastas, mas ninguém está mais perto dessa medalha", disse Usha. "Talvez algo esteja faltando". 

"Talvez todas as instalações fornecidas aos atletas sejam de baixa qualidade? Ou instalações não são dadas aos verdadeiros atletas?", questionou. 

Dona de 11 medalhas, sendo quatro de ouro, nos Jogos Asiáticos, a ex-atleta afirmou que tem esperanças de um desempenho melhor da delegação indiana em Paris 2024 e Los Angeles 2028. 

Porém, outras pessoas ligadas ao esporte no país estão otimistas com a equipe. Os Jogos Asiáticos de Jacarta 2018 demonstraram o poderio da Índia em competições de atletismo, com a conquista de 20 medalhas na modalidade, incluindo oito títulos. 

O ministro dos Esportes da nação, Kiren Rijiju, declarou que em Los Angeles 2028 o país tem que estar entre as 10 melhores nações no quadro de medalhas

Das nove medalhas de ouro olímpicas conquistadas pela Índia, oito foram fruto da hegemonia do país no hóquei sobre a grama no masculino. No entanto, a seleção nacional perdeu força e não ocupa um lugar no pódio desde 1980. 

A última vez que a índia "zerou" no quadro de medalhas nos Jogos Olímpicos foi em Barcelona 1992. O ouro não vem desde Pequim, 2008, quando Abhinav Bindra ficou no lugar mais alto do pódio após vencer a prova de tiro com carabina de ar comprimido no masculino, neste que foi o único ouro não proveniente do hóquei na grama. 

Foto: Reprodução

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