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Torneio 'King of the Court' volta em setembro na retomada do vôlei de praia internacional


Após o cancelamento de várias etapas importantes do Circuito Mundial e do adiamento dos Jogos Olímpicos, o calendário de 2020 do vôlei de praia começa a ser redesenhado. A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) confirmou a realização da segunda edição do torneio 'King of the Court' ('Rei da Quadra', traduzido do inglês), que marcará o retorno das competições da modalidade a nível mundial pós-pandemia.

O campeonato, organizado pela FIVB em parceria com a promotora de eventos Sportworx, ocorrerá em Utrecht, nos Países Baixos, entre os dias 9 e 12 de setembro e possui um formato diferente das competições tradicionais de vôlei de praia. Em cada partida, cinco duplas se revezam a cada ponto, sendo que a dupla vencedora de um rally continua em um dos lados da quadra, denominado "Lado Rei", e a perdedora volta para o banco. Caso uma dupla que venha do banco derrote o time que ocupa o Lado Rei, assumirá o seu lugar. Ao final de uma hora, a equipe que tiver conquistado mais pontos no Lado Rei é declarada vencedora do duelo.


Ao todo, trinta duplas de cada gênero participarão do King of the Court em 2020, e as primeiras equipes cotadas para marcarem presença foram apresentadas na última segunda-feira (29). No torneio feminino, as atuais campeãs mundiais Sarah Pavan e Melissa Humana-Paredes, do Canadá, estarão lá se for possível viajar. As brasileiras Ágatha e Duda e as suíças Joanna Heidrich e Anouk Vergé Depré também indicaram que desejam participar.

No naipe masculino, os alemães Julius Thole e Clemens Wickler, vice-campeões mundiais em 2019, e os americanos Jake Gibb e Taylor Crabb estão entre os interessados na disputa do torneio. Atuais líderes do ranking internacional e medalhistas de bronze no Mundial de 2019, os noruegueses Anders Mol e Christian Sørum, que também estarão em Utrecht, se mostraram empolgados com o retorno da competição em vídeo publicado no Youtube da FIVB.


“Nós gostamos muito do formato do King of the Court", afirmou Sørum. "É uma nova tendência e o futuro do esporte. No vôlei de praia "normal", você tem algumas boas disputas, é divertido assistir. Mas durante o King of the Court, você tem todos os rallys, o tempo todo. A atmosfera com os torcedores e os jogadores é incrível. Muita diversão."

“Esperamos que o formato do King of the Court também esteja nas Olimpíadas e que seja muito divertido jogar por outra medalha. Adoramos jogar na Holanda”, acrescentou Mol.

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Para receber o torneio em 2020, um estádio com estrutura especial será construído na praça de Jaarbeursplein em setembro, garantindo que as regras de distanciamento social possam ser seguidas pelos torcedores. Todo a arena consistirá em pequenas salas, conhecidas como skyboxes, constituídas por materiais de construção e que isolarão os grupos de fãs nas arquibancadas. As skyboxes estarão disponíveis para de duas a dez pessoas e deverão ser reservadas com antecedência.

Na imagem, o projeto da arena a ser construída em Utrecht, com salas nas arquibancadas para a segurança dos espectadores (Imagem: Reprodução/King of the Court)

O presidente da FIVB, o brasileiro Ary Graça Filho, mostrou confiança no sucesso do torneio, indicando que ele pode ganhar ainda mais espaço entre as competições da entidade nos próximos anos.

"Continuaremos a trazer novos conceitos e ideias para o esporte, a fim de garantir a melhor experiência possível para atletas e espectadores", afirmou em comunicado. "O feedback positivo que recebemos até agora dos jogadores e de todas as outras partes interessadas comprova a importância do evento. O King of the Court oferece mais oportunidades para os atletas jogarem em um formato de competição muito emocionante e competitivo".

A primeira edição do King of the Court foi disputada em 2018, com eventos em quatro cidades diferentes: Huntington Beach e Waikiki, nos Estados Unidos; Antuérpia, na Bélgica; e Utrecht, nos Países Baixos, que receberá novamente o torneio em 2020. Na ocasião, os brasileiros Bruno Schmidt e Pedro Solberg chegaram a vencer a etapa masculina da Antuérpia. Já Ágatha e Duda foram as únicas representantes do Brasil nos eventos femininos, chegando à final nos dois torneios em solo estadunidense.


Foto: Reprodução/King of the Court

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