De primeira ordem, a federação ratificou que todos os atletas que obtiveram o índice olímpico anteriormente seguem com as marcas asseguradas. Assim, os 18 brasileiros que já fizeram as marcas-limites de suas provas continuam qualificados.
Vale lembrar que a corrida olímpica do atletismo foi suspensa no início de abril, durando até 30 de novembro, por conta das condições desiguais de treinamento existentes em todo o mundo, causada pela crise sanitária da Covid-19.
A World Athletics confirmou que a janela permanecerá suspensa, retornando somente em 1º de dezembro. Durante o período, todos os resultados obtidos não serão válidos para garantir qualificação olímpica. A partir de dezembro, os atletas terão sete meses para conquistar os índices, quatro meses a mais do que teriam se não houvesse a paralisação.
As únicas exceções para deste período qualificatório são as provas da maratona e dos 50km da marcha atlética, que têm suas corridas olímpicas encerradas um mês antes, em 31 de maio.
Além dos 18 via índices olímpicos, o Brasil também possui dois revezamentos garantidos em Tóquio-2020, o 4x100m masculino e o 4x400m misto, classificados por terem sido finalistas no Campeonato Mundial de Doha, no ano passado. Estas vagas seguem inalteradas.
Assim como o de Doha, o próximo Mundial de Revezamento dará classificações olímpicas aos oito primeiros colocados de todas as provas em disputa. O evento está previsto para ocorrer entre 1º e 2 de maio, em Silesia, na Polônia.
Foto: Fabrizo Bensch/Reuters
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