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Protocolos para realização do US Open são divulgados; organização flexibiliza regras


Era aguardado um grande esquema para garantir a saúde de atletas durante a realização do já confirmado US Open de tênis em 2020, que não terá a presença de público

Mas algumas regras que serviriam para evitar a contaminação pelo coronavírus, que já eram dadas como certas pela imprensa mundial, foram flexibilizadas colocando em cheque a participação de diversos tenistas no Major norte-americano. A romena Simona Halep, atual 2 do mundo, já confirmou que não participará do evento. Além disso, Nova York receberá um torneio prévio ao US Open. Confira abaixo.

Como será o torneio?

Tudo leva a crer que durante quatro semanas, Nova York será a capital mundial do tênis. Isso começará no dia 20 de agosto, quando a cidade recebe o Masters 1000 e o WTA Premier 5 de Cincinnati. É exatamente isso, o torneio tradicionalmente realizado no estado de Ohio, Centro-Leste dos Estados Unidos, acontecerá em Nova York neste ano. O evento tem sua final marcada para o dia 28 de agosto. 

Serão aceitos 48 tenistas para o qualificatório de simples do evento, que será realizado nos dias 20 e 21 de agosto. A chave principal começa dia 22 e contará com 56 tenistas. Tudo isso vale tanto para o masculino, quanto para o feminino. Nas duplas, participam as 32 melhores.

No caso do US Open, que começa dia 31 de agosto, não haverá jogos qualificatórios. A chave principal de simples contará com 128 tenistas, tanto no feminino como para o masculino. Nas duplas, jogarão as 32 melhores duplas do ranking. O torneio será encerrado dia 13 de setembro com a final masculina.

Mas e os protocolos de segurança? 

Acreditando que será o suficiente para manter a segurança da saúde dos atletas, o US Open optou por flexibilizar algumas regras que seriam mais restritivas em um modelo anterior de protocolo, que era especulado pela imprensa. 

Agora não haverá mais a obrigação de ficar no hotel indicado pelo pelo torneio. Todos os jogadores terão a opção de alugar uma casa fora de Manhattan. A Associação de Tênis dos Estados Unidos (USTA) prestará auxílio aos tenistas trabalhando com uma corretora de imóveis. No entanto essa "comodidade" poderá custar até U$S 40 mil dólares (mais de R$ 200 mil) no bolso dos atletas.

Todo tenista da elite da modalidade tem sua equipe. A princípio, apenas um membro poderia embarcar em Nova York. Mas agora a cidade receberá o jogador e mais três de seus funcionários. 

No hotel, o US Open disponibilizará um quatro gratuito, sendo que apenas duas pessoas poderão dormir nele. Caso o tenista necessite, o US Open vai ceder mais uma acomodação, no entanto, essa será paga pelo atleta. 

Em relação ao transporte de atletas para o complexo que receberá o evento, a organização definiu que um ônibus com capacidade de até 55 passageiros levará os tenistas ao estádio. Poderá ser registrado apenas 50% de ocupação no veículo e o motorista estará isolado em uma cabine. Após o transporte, o ônibus será devidamente higienizado. 

Será obrigatório o uso de máscaras durante todo o evento nas dependências do complexo, exceto quando os tenistas estiverem dentro de quadra ou realizando treinamentos físicos. Além disso, todos os participantes deverão ser testados até duas vezes por semana. Também será obrigatória a adoção do distanciamento social tanto no Centro de Tênis Billie Jean King (CNT), como no hotel. 

Vale ressaltar que o CNT estará aberto por 29 dias e o check-in do hotel será liberado a partir do dia 15 de agosto, cinco dias antes do qualificatório para o Masters 1000/WTA Premier 5. 

Cerca de U$S 6 milhões serão disponibilizados pela organização para ressarcir atletas que teriam naturalmente o direito de se inscrever no qualificatório do US Open e que serão impedidos por causa das medidas restritivas do torneio. O aporte será dividido de forma igualitária para mulheres e homens. 

E por fim, talvez a regra que mais preocupe os atletas: caso um tenista teste positivo para coronavírus, ele será imediatamente desclassificado do torneio e ficará em isolamento, dentro de seu quatro de hotel até que teste negativo. Portanto, há um grande risco de que o atleta que testar positivo, fique praticamente fora de Roland Garros, que deverá ser realizado a partir do dia 28 de setembro, apenas duas semanas após o US Open.

Foto: Uli Seit/The New York Times

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