A judoca Sanda Aldass, da Síria, quer competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 como parte da Equipe Olímpica de Refugiados. Aldass era atleta da Síria, mas fugiu do país em 2015 por conta da guerra civil.
Após nove meses em um campo de refugiados na Holanda e com o pensamento de ter deixado para trás o marido e um filho de 2 anos e meio, Aldass pôde novamente abrir um sorriso seis meses depois, quando reencontrou toda sua família.
A história contada ao Comitê Olímpico Internacional (COI) faz parte do pedido da judoca em realizar seu sonho: disputar uma Olimpíada.
"É mais do que um sonho se tornando realidade", disse ela. "É apenas um sonho agora, lá fora, seria um sonho se tornando realidade. Eu não vou acreditar até que seja como 'Uau, eu realmente consegui'. O objetivo para toda a família é alcançar as Olimpíadas".
Aldass e seu marido Darwish, foram convidados para participarem do programa de apoio a atletas refugiados no ano passado. Aldass competiu com outros refugiados na equipe mista do Campeonato Mundial de judô. Fadi Darwish atualmente trabalha na Federação Internacional de Judô (IJF).
A Equipe de Refugiados Olímpicos estreou no Rio 2016 e foi aprovado como unanimidade para os Jogos de Inverno, disputados em 2018. Em Tóquio, espera-se que o número de atletas refugiados seja maior que os 10 membros que estiveram no Rio 2016. O COI concede 49 bolsas para atletas que tentam a classificação.
Foto: Edgard Matsuki/Portal EBC
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