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Ginástica de Trampolim do Brasil dá salto de qualidade durante a pandemia


De uns tempos para cá, a expressão “vou ter que me virar”, empregada quando o indivíduo precisa encontrar algumas soluções para problemas, ganhou variantes: existe “vou fazer os meus corres” e “preciso dar os meus pulos”. Um motivadíssimo grupo de mais de 30 atletas da Ginástica de Trampolim demonstrou como está dando os seus pulos ao longo destas semanas de isolamento social. A comunidade da GTR pôde assistir às atividades realizadas pelo grupo por meio de um aplicativo de compartilhamento de imagens.

O grupo está sendo acompanhado diariamente por um grupo de dez profissionais responsáveis pelo comando das atividades, entre treinadores e fisioterapeutas. Fazem parte do time também psicólogos e nutricionistas.

Maria Luciene Cacho Resende, presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), fez questão de saudar os treinadores, que estão se desdobrando para manter os ginastas em boa forma física e ainda mais motivados. “A CBG está constantemente se reinventando. Quero mais uma vez enaltecer os esforços de todos os colaboradores responsáveis por potencializar a nossa modalidade”.

Sempre atenta aos treinamentos abertos da ginástica, Juliana Fajardo, consultora do Comitê Olímpico do Brasil, destacou que as duas entidades estão em perfeita sintonia. “A CBG está usando a melhor ferramenta, que é a união. Quero deixar mais uma vez claro que o COB está com vocês. Admiramos a forma como a Confederação empodera seus colaboradores. A presidente Luciene é uma gestora que tira o melhor de cada um”.

O Coordenador Técnico de Ginástica de Trampolim, Diego Satiro, mostrou que o grupo multidisciplinar está envolvido em vários aspectos da preparação. “Às segundas-feiras, os ginastas conversam com os psicólogos, sem a presença dos treinadores. Além disso, eles também recebem informações importantes das nutricionistas”.

A Coordenadora da Seleção de Ginástica de Trampolim, Tatiana Figueiredo, explicou como estão se desenvolvendo os treinamentos virtuais. “Iniciamos há seis semanas este trabalho. Começamos com 24 atletas, juntando as categorias júnior e elite. Hoje temos pouco mais de 30 atletas. No começo tivemos um pouco de dificuldade para desenvolver a ficha de treinamentos, porque tínhamos ginastas em diferentes estágios de preparação física. Mas agora estamos atendendo a todos os níveis”.

O Coordenador Geral e de Eventos da CBG, Henrique Motta, já enxerga uma ginástica nacional ainda mais forte graças à soma de todos esses esforços. “Ao final desse período, vamos ter o retorno de tudo o que está sendo construído agora. O que está sendo plantado será colhido”.

Perto do encerramento da atividade, foi compartilhado um vídeo gravado pelos atletas de diversos clubes, emocionando a muitos participantes e atestando mais uma vez o nível de coesão do grupo.

“A gente conseguiu se unir. Esse vídeo foi uma forma de retribuir à CBG por todo o apoio que recebemos”, disse Alice Gomes, atleta do Minas Tênis Clube.

Foto: Reprodução

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