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Em live, Riskalla e Zanotelli falam de cavalos, conquistas, além dos Jogos Paralímpicos e Olímpicos



Em conversa amigável, os cavaleiros Rodolpho Riskalla e Marlon Zanotelli compartilharam histórias de suas carreiras em uma live realizada no instagram do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Riskalla lembrou sua estreia no hipismo paralímpico e o maranhense sua medalha histórica nos Jogos Pan-Americanos de Lima.

Rodolpho, 35 anos, era cavaleiro do hipismo convencional desde os oito anos. Em 2015, adquiriu meningite bacteriana e sofreu amputação tibial nas duas pernas, mão direita e dedos da mão esquerda.

“Exatamente um ano depois das amputações, eu estava nos Jogos do Rio. Neste período, eu consegui um cavalo e me classifiquei para a competição. Só tenho a agradecer ao esporte por ter me ajudado a passar por essa fase ruim. Depois, as coisas começaram a deslanchar. Hoje eu tenho dois cavalos prontos para competir e chance de medalha em Tóquio”, comentou o atleta que compete no adestramento pela classe grau IV.

Em seguida, Marlon, 31, lembrou sua conquista do ouro no salto individual nos Jogos Pan-americanos Lima 2019, primeiro do Brasil na história da modalidade. O feito também garantiu uma vaga brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

“A prova de salto foi a última prova da modalidade e são dois percursos diferentes. Eu não cometi nenhum erro nos percursos. Minha família estava lá e nós nem sabíamos que não existia um campeão pan-americano. Quando terminei a prova, comentaram isso e é indescritível colocar seu nome na história do esporte foi surreal”, narrou.

A família de ambos os atletas é muito envolvida em suas carreiras, principalmente no trato dos cavalos. A mãe de Rodolpho é sua treinadora e a irmã cuida dos cavalos enquanto ele trabalha. Já Marlon, tem um haras com sua esposa que também é amazona profissional.

“Sempre que falam que o hipismo é um esporte individual, eu explico por que não concordo com isso. Cada cavalo tem pelo menos quatro pessoas viajando com ele entre veterinários e fisioterapeutas. A gente mostra o resultado final, mas sem essa equipe toda envolvida a gente não é nada”, disse Riskalla, que atualmente mora na França.

Foto: MPIX/CPB

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