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Em live da APC, CPB fala da importância dos projetos de Educação Paralímpica


O Comitê Paralímpico das Américas (APC) debateu os projetos de Educação Paralímpica realizados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB),  em live transmitida na última quarta-feira, 17.

A mesa-redonda virtual sobre educação e deficiência contou com a participação dos atletas paralímpicos Verônica Hipolito, da classe T37 do atletismo, e Paulo Salmin, da classe 7 do tênis de mesa, além do professor José Fernandes, coordenador geral da Academia Paralímpica Brasileira (APB), braço acadêmico e científico do CPB.

Os participantes falaram da importância de projetos como as Escolas de Formação, as Paralímpiadas Escolares e até mesmo o projeto Movimente-se, lançado recentemente, para todas as pessoas que integram o Movimento Paralímpico. 

O seminário escolar paralímpico, outra ação educacional do CPB, também foi apontado como um programa que tem gerado efeitos positivos em diversas regiões do país. Este projeto consiste em cursos de capacitação para os professores de Educação Física nas escolas convencionais. Somente no ano de 2018, foram cerca de 860 professores inscritos e 79 trabalhos científicos apresentados.

"A nossa preocupação é: será que, assim como o CPB, as instituições de ensino estão fazendo inclusão? Então, a nossa obrigação é preparar os professores de todo o Brasil para receberem as crianças com deficiência adequadamente nestes espaços", explica o professor José Fernandes, que atua desde 2017 na APB.

O programa de Educação Paralímpica do CPB desenvolve cursos para a formação para técnicos, classificadores, árbitros e outros profissionais do esporte paralímpico. Também organiza cursos de capacitação em modalidades, de introdução ao Movimento Paralímpico e de utilização do esporte como ferramenta de convivência e socialização, tanto em escolas quanto em entidades assistenciais. 

Contempla ainda cursos em formato de Educação à Distância (EaD) com foco escolar, para ampliar a formação de profissionais de Educação Física na rede escolar com abrangência nacional a curto prazo.

"Quando as pessoas falam sobre esporte, normalmente só se pensa no alto rendimento e nas medalhas. Obviamente, estes aspectos são incríveis. Mas o esporte não se resume a isso. O alto rendimento é uma das últimas etapas de uma carreira de atleta. Antes, acontece a iniciação, quando as crianças frequentam o centro de formação e o esporte escolar. Então, o CPB cumpre também essa função social. Fazer rampa não é inclusão", alerta Verônica. 

Já o mesa-tenista Paulo Salmin apontou que, além da preocupação humana e socioafetiva que estes projetos do CPB oferecem às crianças e jovens com deficiência, o trabalho de formação também ajuda o país a detectar novos talentos para o esporte paralímpico.

"Os atletas que estão atualmente no alto rendimento não vão permanecer nesta condição para sempre. Então, é preciso a renovação. As Paralimpíadas Escolares é um campeonato que já revelou muitos atletas campeões mundiais e paralímpicos. Eu mesmo comecei neste programa", completou Salmin, que foi campeão Parapan-americano em Lima 2019 e garantiu a vaga para os Jogos Paralímpicos de Tóquio.

Foto: MPIX/CPB

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