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Comissões técnicas das Seleções olímpica e paralímpica falam sobre o trabalho durante o isolamento e planejamento para retorno



Em um cenário de total incerteza, as comissões técnicas da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) seguem trabalhando para que o retorno dos atletas seja repleto de conquistas. Francisco Arado, o Paco, da Seleção olímpica masculina; Paulo Molitor, comandante da Seleção paralímpica; e, Lincon Yasuda, ex-técnico da Seleção feminina e coordenador técnico das Seleções olímpicas da CBTM participaram da Resenha TMB, programa semanal no canal da entidade no YouTube, e falaram sobre a situação na pandemia.

Alguns atletas que atuam em países onde a pandemia já está praticamente controlada já retornaram. Hugo Calderano e Vitor Ishiy vêm treinando desde o início de maio. Thiago Monteiro e Gustavo Tsuboi também já começaram as atividades na Europa. Por enquanto, só Calderano voltou a jogar, já que seu time, o Ochsenhausen, disputa as finais da Bundesliga, a liga alemã de tênis de mesa, disputando o título no próximo domingo. 

Mas o cenário é totalmente incerto em relação ao mundo do esporte. O planejamento mais otimista para o retorno das competições nacionais prevê uma retomada em agosto, dependendo de novas avaliações e aplicação de protocolos rígidos de segurança. Internacionalmente, esse retorno ainda deve demorar. 

“Precisamos esperar e tentar antecipar o que vai acontecer. O retorno de competições internacionais só deve acontecer no último trimestre, de acordo com a última sinalização da Federação Internacional (ITTF). No ano que vem, temos de manter o planejamento de um ano olímpico, mesmo que a gente não tenha plena certeza do que vai acontecer”, disse Yasuda. 

As comissões técnicas, por sua vez, seguem trabalhando diretamente com os atletas. “Temos uma comunicação com os jogadores. Eles nos mandam vídeos de suas atividades, mas existem muitas outras coisas que temos que cuidar neste momento, na parte mental. Não estamos dentro do ginásio, que é uma coisa que gosto muito. É bem difícil para eles, que tinham uma motivação, uma expectativa e tudo ia correndo dentro do planejado. De repente, acontece isso. Tentamos colocar metas e achar algo positivo. Buscamos desenvolver algumas coisas que no ritmo normal dos torneios não conseguimos. Achar o melhor possível dentro da situação”, explica Paco. 

No caso do esporte paralímpico, o cuidado é redobrado, pois alguns atletas podem ficar mais vulneráveis. Mas o contato permanente também serviu para minimizar os problemas do afastamento.

“Um momento muito delicado, pois antes da pandemia, tínhamos uma equipe de profissionais oferecida pelo Comitê Paralímpico, com nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta, massoterapeuta. Nesse período, conseguimos organizar reuniões virtuais. Por exemplo, uma vez por semana com psicólogo, duas vezes por semana falando sobre prevenção de lesões. No dia a dia, gosto de fazer desafios com os atletas, para eles desenvolverem o melhor. Mas, neste momento, é apenas conversa”, explicou Paulo Molitor.

Foto: Divulgação/CBTM

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