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Campeã mundial de handebol com o Brasil, Elaine Gomes é suspensa por 16 meses devido à escândalo de doping




A brasileira Elaine Gomes está entre as 16 atletas de handebol suspensas pela ANAD (agência antidoping da Romênia) após escândalo de doping envolvendo o clube romeno Corona Brasov, defendido por ela desde o ano passado.

De acordo com o site Globoesporte.com, no último mês de outubro, as jogadoras da equipe passaram por um tratamento com aplicação de laser intravenoso, que auxilia no recondicionamento físico, em uma clínica na cidade de Brasov. Essa prática, porém, é proibida pela Agência Mundial Antidoping (WADA, em inglês).

Todas as atletas foram preventivamente suspensas em 19 de novembro de 2019. Cerca de sete meses depois, na última quarta-feira (10), a ANAD determinou que todas as jogadoras e os principais dirigentes do Corona Brasov são culpados e passarão por um período de suspensão. 

O presidente e o médico do clube negaram ter conhecimento de que a terapia no sangue é considerada doping. A brasileira, punida com 16 meses de gancho, no entanto, discorda desse posicionamento.

"Eles falaram que não sabiam. Dizem até hoje que não sabiam. Porém, nem eu nem ninguém acreditamos nisso", afirmou Elaine em entrevista ao Globoesporte.com.

Natural de Fortaleza, Elaine Gomes fez parte da seleção brasileira campeã mundial em 2013, na Sérvia. Participou também dos dois últimos títulos do país nos Jogos Pan-Americanos, em Toronto 2015 e Lima 2019.

A cearense joga na Europa desde 2014, quando foi contratada pelo Nykøbing Falster HK, da Dinamarca. No continente desde então, atuou também na Romênia, na Turquia e na França antes de chegar ao Corona Brasov no ano passado.

Ainda há a possibilidade de recurso para o congelamento ou retirada da punição. Por esse motivo, apesar da suspensão, que já estava instituída desde o final do ano passado e que a afastou do Mundial do Japão em 2019, Elaine está ansiosa para voltar às quadras.

"Já fiquei muito tempo longe das quadras, foi e está sendo uma época muito difícil para mim, não só emocionalmente, como financeiramente.", relatou a atleta. "Mas agora eu só quero pensar positivo para que a gente consiga esse congelamento [da pena] e eu possa fazer o que eu mais amo na vida."

Foto: Reprodução/Instagram

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