O jogador de vôlei de praia Álvaro Filho, que faz dupla com Alison, já garantidos em Tóquio, revelou em entrevista ao site globoesporte.com que teve o diagnóstico de Covid-19 no início do mês passado e resolveu doar o plasma de seu sangue para pesquisas.
"A ideia de doar o plasma surgiu nas redes sociais. Vi muitos amigos pedindo ajuda para os familiares. Aí tive a ideia de doar sangue no Hemocentro da Paraíba. Nunca tinha doado. Primeira vez. Um aprendizado para mim. Essa doação é para pesquisa e se a gente pode ajudar o próximo, tem que ajudar. Nesse momento as pessoas tem que dar as mãos mesmo", explicou.
Álvaro estava desde o início do ano treinando com Alison em Vitória (ES), mas em março, com o avanço da pandemia, voltou para a sua terra natal, João Pessoa (PB), onde acabou contraindo o coronavírus em maio.
"Comecei com uma dor na garganta, foi evoluindo, dor no corpo, febre, uns quatro dias de febre, depois já comecei a me recuperar. O que me chamou a atenção foi a perda do olfato, não sentia cheiro de nada. Mas oito ou dez dias depois eu tava bom da doença", disse Álvaro, que ficou isolado de sua esposa, grávida de quatro meses, durante o período.
A pesquisa para utilização de plasma de pacientes recuperados é uma parceria do Hemocentro de João Pessoa e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O plasma é retirado do sangue doado por pacientes que já tiveram a Covid-19 e não apresentem mais sintomas há 30 dias. A administração é feita através de infusão deste plasma contendo anticorpos de pacientes que já foram curados. Todo o processo é feito com equipamentos que protegem os profissionais envolvidos de contaminação.
Álvaro, além de fazer a doação, fez a divulgação para que mais pessoas doem o plasma do seu sangue para ajudar na pesquisa.
Foto: Divulgação/FIVB
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