A lenda do softbol dos Estados Unidos, Cat Osterman, declarou que deseja ajudar a nova geração de atletas da modalidade em seu país, para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que foram adiados para 2021.
"Não saí da aposentadoria apenas para dizer que joguei em uma terceira Olimpíada", disse a jogadora de 38 anos ao Olympic Channel. "Quero ajudar outra geração a ganhar uma medalha de ouro, esse é o objetivo final. Há uma grande geração de jogadoras de softbol que não competiram nas Olimpíadas", observou Osterman.
Em 2015, a pitcher havia anunciado sua aposentadoria, mas em 2018 ela decidiu retornar ao esporte. Em 2021 Osterman deverá quebrar o recorde como pitcher mais velha a disputar uma edição de Olimpíada.
O softbol retorna ao programa olímpico após 12 anos fora. A última vez em que o esporte foi disputado no grande evento, foi em 2008, nos Jogos de Pequim, na China. A modalidade não fez parte dos Jogos de Londres 2012 e Rio de Janeiro 2016.
Osterman fez parte da equipe norte-americana campeã olímpica de softbol nas Olimpíadas de Atenas em 2004, ao vencer a Austrália na final por 5 a 1.
A atleta também tem uma medalha de prata, alcançada nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Na ocasião o time norte-americano perdeu a final para o Japão, por 3 a 1. Ao ser perguntada se espera ganhar em uma possível revanche olímpica, Osterman afirma que este não é o principal objetivo.
"Eu adoraria vencer o Japão. Mas esse não é o foco principal".
Foto: Jade Hewitt/USA Softball
0 Comentários