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Diretor do COB afirma que países que controlarem a pandemia de coronavírus primeiro levarão vantagem em Tóquio



O diretor de esportes do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Jorge Bichara, afirmou em entrevista ao podcast 'Rumo ao Pódio' do site globoesporte.com que ainda é cedo para avaliar se o adiamento das Olimpíadas de Tóquio por um ano afeta as metas do país para o megaevento. O comitê não havia revelado quais eram seus objetivos em termos de medalhas e finais para a competição.

Mas o dirigente disse que as nações que conseguirem controlar a pandemia do novo coronavírus antes terão mais condições de chegar bem aos Jogos do Japão. Principalmente, porque a liberação gradual do acessos às instalações esportivas vão beneficiar os atletas, que conseguirão voltar aos seus treinamentos normais.

"Nossa reavaliação do nosso potencial de conquista vai estar muito relacionada à retomada da condição de treinamento. Alguns países vão conseguir retomar sua condição mais facilmente. Temos um país como a Nova Zelândia, que informou que praticamente extinguiu a contaminação comunitária, e isso é muito valioso para eles. A Nova Zelândia tem uma facilidade geográfica, um cinturão de segurança, e [os atletas podem] tentar retomar os treinamentos" comentou Bichara.

No Brasil, o compasso é total de espera. Com os decretos de isolamento social país afora, todas as praças de treinamento e competição permanecem fechadas, inclusive o Parque Aquático Maria Lenk, no Rio, que é administrado pelo COB. Em sua quase totalidade, os atletas brasileiros têm feito apenas atividades leves em suas casas.

"Nesse momento, é difícil avaliar nosso potencial. Vocês sempre souberam que eu fui conservador e pé no chão, no sentido de que tudo é consequência de uma boa preparação. E os últimos meses são fundamentais para que o atleta trabalhe a confiança e chegue aos Jogos Olímpicos na melhor condição física, técnica e emocional. Nosso foco nesse momento é buscar que nossos atletas readquiram a forma. Por isso, nesse momento é difícil estabelecer se nosso potencial foi afetado ou não" emendou o diretor de esportes.

Há fatores não exatamente esportivos que podem influenciar neste cenário. Decisões pessoais, como por exemplo de atletas que programavam aposentadoria para depois das Olimpíadas em 2020, pode mexer no tabuleiro das projeções e expectativas para o megaevento. Por outro lado, o ano a mais de preparação pode ajudar valores ainda jovens a amadurecer.

"A questão de alguns atletas ficam mais velhos, outros readquirem possibilidade que antes estavam mais distantes. Difícil avaliar o saldo da situação, se foi favorável ou não para o Brasil. Nos resta trabalhar. Eu tenho os pés no chão, mas eu sou confiante que o Brasil pode ir muito bem nos Jogos, mesmo nesse cenário econômico difícil, que não é de agora, mas vem de outros anos também."

Com informações de globoesporte.com
Foto: Dviulgação/COB

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