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Após renovar com o PSG, Formiga se mantém ativa e já pensa em Tóquio


A incansável Formiga não quer parar. Aos 42 anos, a brasileira tem planos de disputar a sétima Olimpíada de sua carreira, e nem mesmo o adiamento dos Jogos de Tóquio para o próximo ano foi capaz de estragar isso. Na última semana, a meio-campista renovou o contrato com o seu clube, o Paris Saint-Germain, da França, por mais uma temporada, com o pensamento de se preparar para chegar bem no Japão.

"É um dos meus objetivos encerrar minhas participações na Olimpíada do próximo ano. Estou me mantendo bem fisicamente para participar de minha última Olimpíada", disse a brasileira em live feita nas redes sociais do PSG, na última terça-feira, 12.

Ela contou que, apesar da alta idade - elevada para os padrões do futebol -, estava torcendo pelo adiamento. Segundo ela, foi a "melhor decisão tomada", uma vez que a pandemia do coronavírus não daria condições para realizar o megaevento de forma adequada.

Formiga tem tudo para realizar seus planos com sucesso. A seleção feminina de futebol já está classificada aos Jogos Olímpicos de Tóquio, após ter sido campeã da Copa América de 2018. A experiente jogadora precisa ser uma das 18 escolhidas pela técnica sueca Pia Sundhage para concluir sua meta, o que deve acontecer sem maiores problemas, uma vez que Formiga domina o meio-campo da seleção, ainda nos dias atuais.

Se tudo ocorrer como o esperado, a Olimpíada de Tóquio será a sétima da carreira da jogadora. Ela competiu em todas as edições desde a inclusão do futebol feminino do programa olímpico, em Atlanta-1996. De lá pra cá, foram seis Olimpíadas e duas medalhas de prata conquistadas, em Atenas-2004 e em Pequim-2008, ambas com derrotas para os Estados Unidos na decisão.

O marco das sete Olimpíadas pode ser histórico para Formiga, deixando-a num nobre patamar. Isto porque nenhum atleta brasileiro conseguiu tal feito até hoje. O velejador Robert Scheidt - já classificado para Tóquio na classe Laser - e a ciclista Jaqueline Mourão - praticamente com a vaga assegurada - também têm seis Olimpíadas e poderão se igualar em Tóquio.

Ainda na live, a jogadora brasileira disse estar cuidando de seu corpo, durante o período de quarentena, para voltar aos gramados com força total, mas destacou a dificuldade de realizar alguns exercícios em casa.  "Estou sempre em atividade, seguindo recomendações do preparador físico e a parte de alimentação, e descansar, que é importante para estar bem. Com 42 anos, quando você cuida do corpo e da mente, as coisas fluem automaticamente.

"É difícil [manter a forma na quarentena]. Não é a mesma coisa que estar no campo, no dia a dia, fazendo vários tipos de treinamento, mas seguimos o plano que o Pierre [Lassus, preparador físico] nos manda sempre e damos um jeito de estar dentro de casa fazendo os treinamentos. A gente improvisa algumas coisas quando não temos todos os equipamentos, mas a gente tem que se virar, se propondo a fazer as coisas para se manter", completou.

Foto: Divulgação/CBF

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