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Tailândia considera banimento no levantamento de pesos "injusto" e faz apelo ao CAS


A Tailândia está apelando à Corte Arbitral do Esporte (sigla CAS, em inglês), após ter sido banida no levantamento de peso para as Olimpíadas de Tóquio. Suspensa por três anos, no último sábado (4), pela Federação Internacional de Levantamento de Pesos (IWF), a equipe tailandesa cometeu múltiplas infrações às regras antidoping. 

O tailandês Intarat Yodbangtoey, atual primeiro vice-presidente da IWF, disse que as punições aplicadas eram "muito severas e injustas" e alegou que China e Rússia foram tratadas com mais indulgência por crimes de doping.

"A TAWA (Associação de Halterofilistas Amadores da Tailândia) apelará ao CAS para buscar justiça", disse Yodbangtoey. 

Vale lembrar que desde 2018 a Tailândia se retirou voluntariamente de todas as competições internacionais, depois que nove de seus atletas foram pegos no doping no Campeonato Mundial de Levantamento de Peso daquele ano. 

Por conta dessa suspensão voluntária, a Tailândia poderá voltar a competir em onze meses após a volta dos torneios da IWF, paralisados por conta da pandemia do coronavírus. Ainda assim, mesmo que a punição acabe antes das Olimpíadas, a equipe está no momento, proibida de participar dos Jogos. 

A suspensão da TAWA, põe em dúvida o status de Yodbangtoey no órgão governamental da modalidade. Depois que sua esposa, Boossaba , renunciou ao cargo de Presidente da TAWA junto com todo o Conselho Executivo, por causa de acusações de doping, ele se apresentou como candidato à presidência no mês passado. Mas Yodbangtoey se retirou da disputa, pouco antes das eleições, deixando Prachaya Keeratinant tornar-se Presidente. 

A Tailândia estabeleceu grande tradição no levantamento de peso neste século, conquistando 14 medalhas olímpicas na modalidade. 

Já a Malásia, outro país banido dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Levantamento de Pesos, ainda estudará se é viável um pedido de recurso contra a punição de um ano, anunciada pela IWF junto a sansão contra a equipe tailandesa. 

"Estudaremos se precisamos apelar ou não, com base no tempo e em nossas restrições financeiras", disse o presidente da Federação da Malásia, Datuk Ayub Rahmat. 

Foto: Mike Groll/AP

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