Após acusação de compra de votos durante eleições para sede das Copas de 2018 e 2022, Rússia e Catar negaram envolvimento no amplo esquema de corrupção na FIFA, investigado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, negou veementemente as alegações de suborno. "Estamos vendo as notícias na mídia e não conseguimos entender o que é isso", afirmou o porta-voz, para a agência de notícias russa TASS.
"Foi concedido à Rússia o direito de sediar o campeonato mundial de futebol em uma base absolutamente legal e não tem nada a ver com algum tipo de suborno, que rejeitamos categoricamente", falou Peskov.
O Comitê Supremo da Copa do Mundo do Catar, que supervisiona os preparativos para o torneio, emitiu um comunicado refutando a participação no esquema de corrupção.
"Apesar de anos de falsas alegações, nunca foram produzidas evidências para demonstrar que o Catar conquistou os direitos de sediar a Copa do Mundo da FIFA 2022 de maneira antiética ou por meios que violassem as rígidas regras de licitação da FIFA", dizia a nota do Comitê do Catar.
O país sede do Mundial de 2022 falou ainda que "Qualquer reivindicação ao contrário é infundada e será ferozmente contestada".
As eleições de 2 de dezembro de 2010 definiram as sedes dos Mundiais de 2018 e 2022. A Rússia superou as propostas conjuntas de Portugal e Espanha, Bélgica e Holanda e uma oferta candidatura individual da Inglaterra, para ser sede da Copa de 2018.
Já o Catar superou a candidatura dos Estados Unidos e da Austrália, para sediar a Copa de 2022.
Foto: FIFA/Divulgação
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