Nove nadadores paralímpicos e um treinador estão isolados na cidade de Quito, no Equador, enquanto aguardam um avião da FAB para retirá-los da cidade equatoriana. Os aeroportos equatorianos estão fechados por conta do coronavírus e a equipe, oriunda da Secretária Municipal de Esportes de Indaiatuba, cidade no interior de São Paulo, que estava treinando no país desde o dia 3 de março, não consegue voltar ao Brasil.
Como a situação fica cada vez mais difícil enquanto os dias passam, muitos recorreram as redes sociais, para pedir ajuda do governo brasileiro para que agilize essa questão e que um avião seja mandado para resgatá-los. Alguns atletas têm déficit intelectual e outros fazem uso de remédio controlado.
"Está ficando complicada a situação. Os atletas intelectuais estão ficando muito agitados, os remédios da Raquel estão acabando (ela tem depressão) e a Tais, que é amputada, caiu da escada e se machucou. Temos ficado direto no hotel e a única pessoa que sai para comprar mantimentos é o nosso técnico" contou Cecília Araújo, medalhista mundial e uma das integrantes do grupo em entrevista ao site globoesporte.com.
O objetivo dos treinamentos era chegar da melhor maneira possível para a disputa do Open de Natação Paralímpico, que seria disputado em São Paulo entre os dias 26, 27 e 28 de março e foi adiado. Alojados em um hotel de Quito com despesas pagas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), os atletas aguardam ansiosamente pelo retorno em meio a um clima tenso.
No início da semana, o Governo Federal autorizou a FAB (Força Aérea Brasileira) a usar um de seus aviões para buscar os nadadores no Equador. A missão agora aguarda a homologação do Ministério da Defesa.
Com informações de globoesporte.com e olimpíada todo dia
Foto:arquivo pessoal
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