Dona de 13 medalhas paralímpicas no atletismo, a ex-velocista Ádria Santos redescobriu em outro esporte o prazer de competir e aos 44 anos, anunciou que está competindo no ciclismo e quer chegar aos jogos de Tóquio 2020
"A bike está me dando aquela adrenalina, não é? A adrenalina de competir, de me sentir atleta, de me sentir capaz e de sonhar alto! " Disse Ádria ao site globoesporte.com
Ádria encerrou a carreira no atletismo em 2012, após uma lesão séria. E só no fim de 2018 que ela começou a praticar o ciclismo. Deficiente visual por conta de uma doença degenerativa, Ádria pedala na bicicleta de dois lugares, a tandem. Na frente vai o piloto, que enxerga e troca as marchas. Atrás, a pessoa com deficiência visual, que precisa sincronizar a pedalada e seguir as orientações para evitar quedas.
Ádria ainda está se adaptando, até agora foram dez provas na nova modalidade. As competições de estrada são as mais desafiadoras porque o corpo dela ainda está acostumado com a explosão dos 100 e 200m.
"Tenho muito que treinar ainda para melhorar o resultado. Se eu conseguir chegar na seleção, vou ficar muito feliz. Vai ser um orgulho grande para mim poder representar de novo o meu país" relevou Ádria.
foto: Arquivo pessoal Adria Santos
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