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Única medalhista olímpica do Irã pode competir sob outra bandeira em Tóquio 2020


A iraniana Kimia Alizadeh única mulher do país a levar uma medalha olímpica pode disputar os Jogos Olímpicos Tóquio 2020 defendendo outra bandeira. Segundo a agência semi-oficial de notícias da ISNA, a taekwondista foi vista treinando na Holanda de forma secreta, fato este que é confirmado por outras fontes de notícias.

Bronze no Rio 2016, Alizadeh chegou a elogiar seus compatriotas incluindo o presidente do país, Hassan Rouhani, e conservadores do país. A lutadora era uma das principais esperanças do Irã de medalha de ouro, entretanto, a esportista nem se apresentou aos testes antes dos Jogos de Tóquio. De acordo com o treinador da seleção feminina, a taekwondista estava se recuperando de uma lesão.

A teoria de que Kimia esteja treinando na Holanda é uma uma foto de baixa qualidade publicada na internet que mostra uma mulher que pode ser Alizadeh, sem o tradicional lenço usado na cabeça pelas mulheres muçulmanas treinando junto com homens e mulheres. A repercussão foi tamanha que a #Kimia_Alizadeh foi uma das mais comentadas no idioma local.

Dentro do Irã, a agência de notícias Tansin, próxima a grupos ultraconservadores, questionou por que a federação de taekwondo e a família de Alizadeh "ainda não reagiram para confirmar ou negar o impressionante desenvolvimento" de sua deserção. O parlamento também cobrou respostas de "funcionários incompetentes" por permitirem que o "capital humano do Irã fuja" do país.

Essa seria a segunda grande perda do Irã para o evento na capital nipônica. Em 2019, a Federação Internacional de Judô suspendeu o país de competições internacionais depois do governo iraniano impedir que seus atletas competissem contra judocas israelenses.

Foto: AFP

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