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Parada das Nações: Argentina


Sigla: ARG
Medalhas na história: O 21 | P 25 | B 28 | Total: 74
No Rio de Janeiro...  O 3 |P 1 | B 0 | Total: 4

Rivais históricos do esporte brasileiro, a Argentina possui uma história antiga nos Jogos Olímpicos, que começou em 1900, ficando de fora apenas das olimpíadas de 1904,1912 e 1980. Apesar disso, os números argentinos ainda são modestos em relação à proporção de atletas participantes.

Após obter as melhores participações na história em Amsterdã 1928 e Londres 1948, com três ouros, três pratas e um bronze em cada, os argentinos viveram um jejum de ouros que foi de 1956 até 2000, quebrado apenas em Atenas 2004, com as seleções masculinas de futebol e basquete.

No Rio de Janeiro, o país igualou o recorde de ouros com uma delegação recorde. Em Tóquio, se a delegação recorde poderá não ser alcançada, objetivo é ao menos igualar ou superar o número de medalhas conquistadas no Rio

Esportes Fortes:

Hóquei sobre Grama: todos esperavam algum medalha olímpica das leonas se surpreendeu com o ouro da seleção masculina do Rio. E ambas as seleções vem forte para Tóquio, com chance de aumentar o número de medalha olímpicas do país nesse esporte - atualmente são cinco.

Basquete: Após a aposentadoria de praticamente toda geração dourada de Atenas 2004, o basquete argentino se reinventou e conseguiu um incrível vice-campeonato mundial em 2019, carimbando o seu passaporte para Tóquio e colocando o país com chances de medalha em Tóquio.

Boxe: É o esporte que mais rendeu medalhas para a Argentina. Ao todo foram sete ouros e 24 pódios ao todo no boxe. A atual fase do boxe argentino já não salta tanto aos olhos, mas o país já foi bastante respeitado entre os anos 1930 e 50. O peso-pesado, categoria de maior sucesso, rendeu ao país três ouros, uma prata e um bronze entre 1924 e 1948. 

O interminável Luis Scola é o líder da seleção argentina de basquete  foto: FIBA



Destaques:

Paula Pareto (Judô):  No Rio de Janeiro, Pareto se tornou a primeira argentina campeã olímpica, coroando o excelente ciclo que teve - ela foi campeã mundial em 2015.  Neste ciclo, a judoca de 33 anos foi apenas bronze no mundial de 2018, mas não deve ser descartada. Décima primeira no ranking olímpico da sua categoria até 48kg, ela deverá ser presença certa em Tóquio.

Delfina Merino (Hóquei sobre grama): A atacante de 30 anos joga desde 2009 na seleção nacional e tenta levar a argentina de volta aos bons tempos de Luciana Aymar. Nos jogos do Rio de Janeiro e na copa do mundo, a Argentina caiu nas quartas de final e Merino, junto de nomes como Paula Ortiz e da veterana Barrionuevo, quer quebrar essa barreira e ir para as semifinais em Tóquio.

Luis Scola (Basquete): Scola é uma verdadeira lenda do basquete. Ele estará com 40 anos em Tóquio, comandando a nova geração argentina que busca repetir o feito da geração de 2004, na qual ele fazia parte. Ainda decisivo com seus arremessos, ao lado de Campazzo, Laprovittola e Gabricel Deck, pretende repetir o feito no mundial de 2019, quando a Argentina chegou a final e caiu para a Espanha.

Santiago Lange e Cecilia Carranza Saroli (Vela): A dupla campeã olímpica na Nacra 17 no Rio de Janeiro continua bem cotada para Tóquio. Medalha de bronze no mundial de 2018, mostra  a experiência de Santiago (58 anos) e de Cecília (32) ainda é muito útil e poderá fazer o barco argentino brigar pelo pódio na Nacra em Tóquio. 

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