O Comitê Organizador dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 foi informado, nesta quarta (04), pelo Comitê Paralímpico Internacional sobre a remoção da prova dos 100m rasos femininos da classe T52 do programa paralímpico.
O evento, que reúne atletas com lesão medular, amputações ou outras deficiências que levem ao uso da cadeira de rodas, já estava com o risco de sair do programa, mas havia sido aprovado provisoriamente para os Jogos de Tóquio pelo Conselho de Administração do IPC, sob "condições estritas".
Nos últimos Jogos Paralímpicos, a prova dos 100m feminino T52 foi mantida e contou com a participação de seis atletas. Mais recentemente, no Campeonato Mundial de Atletismo Paralímpico de Dubai, realizado em novembro, cinco atletas competiram, e a americana Kerry Morgan ficou com o ouro.
A velocista belga Marieke Vervoort foi, talvez, o grande nome da prova. Ela ficou conhecida por sua história de sofrimento por ser portadora de uma doença degenerativa incurável, que a obrigou a pedir eutanásia em outubro deste ano. Ela conquistou medalha de ouro em Londres-2012 e bronze na Rio-2016.
Com a remoção da prova do programa paralímpico, o número de eventos que darão medalhas em Tóquio-2020 passa a ser de 539. O número de atletas permanece o mesmo.
Foto: Reprodução/Instagram
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