Se fim de ano já é cheio de estatísticas, o que dizer de fim de década? A Associação de Tenistas Profissionais (ATP) lançou um matéria cheia de estatísticas e curiosidades sobre o circuito de tênis masculino na década e cravou que Novak Djokovic (SRB), Roger Federer (SUI), Andy Murray (GBR), Rafael Nadal (ESP) e Stan Wawrinka (SUI) foram os Jogadores da Década.
Ainda que a matéria não faça questão de ressaltar apenas Djokovic, os números por ela apresentados falam por si só: foram 61 títulos, 15 Grand Slams, 4 Finals, 29 Masters 1000 e 5 temporadas como número 1 do mundo. O único campo em branco, Medalhas de Ouro no torneio de simples nas Olimpíadas foi dominado pelo escocês Andy Murray que foi campeão em Londres-2012 e Rio de Janeiro-2016.
Federer e Nadal foram os dois únicos jogadores que também participaram da lista da década passada. Nadal é o jogador cujos números mais se aproximam de Djokovic: 48 títulos, sendo 13 de Grand Slam e 20 de Masters 1000, ainda que a tal sonhada conquista no Finals segue a escapar-lhe. Já Federer que passou a década escapando das inúmeras previsões a respeito de sua aposentadoria levou 5 Grand Slams, 2 Finals, 12 Masters 1000 e outros 23 títulos (42 no total), além de ter alcançado a liderança do ranking em 2012 e 2018.
Mas o único jogador que furou o domínio anual de Djokovic e Nadal foi Murray, que terminou 2016 na liderança. Ele finalmente sentiu o gostinho de conquistar um Grand Slam na década – não só um, mas três –, o Finals, 10 Masters, totalizando 32 taças, além de seguir invicto em partidas de simples nos Jogos Olímpicos na década.
Wawrinka que muitos consideram um intruso ao Big4, conquistou 15 títulos na década, sendo eles 3 Grand Slams e 1 Masters 1000, se firmando como a quinta força do tênis. Apenas um Grand Slam ficou fora do alcance desses cinco jogadores, o US Open de 2014 no qual Marin Cilic (CRO) foi campeão em cima de Kei Nishikori (JPN).
Foto: Divulgação / ATP Tour
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