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Oscar Schmidt receberá o troféu Adhemar Ferreira da Silva no prêmio Brasil olímpico 2019



O COB anunciou a personalidade que será homenageada com o prêmio Adhemar Ferreira da Silva: o ex-jogador de basquete Oscar Schmidt, o 'Mão Santa' A cerimônia será realizada no dia 10 de dezembro, às 20hs, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

"Além de toda a qualidade técnica e daquele inesquecível título de 1987, o Oscar é um grande exemplo para os novos atletas por sua dedicação e o mais alto nível de desempenho. É importante destacar também o espírito de equipe que sempre marcou a carreira do nosso cestinha e todo seu amor pela seleção brasileira. Por tudo isso, fico muito satisfeito de entregar o Troféu Adhemar Ferreira da Silva para o Oscar", disse Paulo Wanderley Teixeira.

"Uma honraria incrível, nem acredito que isso está acontecendo comigo. Fazer parte desse grupo de grandes atletas, grandes personagens do esporte, já me faz muito feliz. Quem diria que eu ia chegar nesse ponto? Só tenho a agradecer ao COB e a todos que me indicaram a esse prêmio. Muito obrigado", disse Oscar que, com 49.737 pontos, é o maior pontuador da história do basquete, superando o americano Kareem Abdul Jabbar.

Oscar, medalhista de bronze no mundial de basquete de 1978, participou de cinco jogos olímpicos (entre moscou 80 e Atlanta 96), recordista de participações na modalidade e recordista de pontos na competição - 1093 pontos.  E ao lado de Marcel, Guerrinha, Gérson, Israel, Amaury e outros grandes nomes, liderou o Brasil em um dos maiores feitos da seleção masculina de basquete: o ouro nos Jogos Pan-americanos em Indianápolis 1987 vencendo os americanos por 120 a 115, de virada. Era a primeira vez que os EUA perdiam um jogo em casa.

Em Seul, Oscar se tornou o maior cestinha de uma partida de Jogos Olímpicos ao assinalar 55 pontos contra a Espanha e conseguiu a impressionante média de 42,3 pontos por jogo, recorde até hoje. Vale destacar que em 88 o ala já tinha 30 anos.

"Jogar cinco Olimpíadas não é para qualquer um. Infelizmente, eu não consegui a medalha, o que eu mais queria. E foi por minha culpa. Em 88, nós tivemos a chance de ganhar da União Soviética e eu errei o arremesso. Mas foi bonito me despedir dos Jogos com 38 anos porque não foi fácil chegar lá, passando pelo pré-olímpico", contou Oscar, que jogou profissionalmente até 2003.

Após se retirar das quadras, Oscar passou a se dedicar a palestras sobre sua rica história de vida, marcada pela superação de grandes obstáculos, inclusive um tumor no cérebro, graças à sua dedicação e à paixão que coloca em tudo que faz. Já são mais de 800 palestras ministradas.

O Troféu Adhemar Ferreira da Silva vai se juntar a uma grande lista de homenagens que Oscar já recebeu. Ele foi nomeado um dos 50 Maiores Jogadores de Basquete da História pela FIBA em 1991. Em agosto de 2010, foi incluído no Hall da Fama da FIBA, em reconhecimento ao que jogou em competições internacionais. E em 2013, Oscar, mesmo sem nunca ter atuado na NBA, colocou seu nome no Hall da Fama do Basquete dos EUA.

foto: Acervo COB

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