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Câmara dos EUA aprova lei que pune atletas rivais em casos de doping


Foi aprovado nesta terça-feira (22) o projeto de lei que prevê punições a atletas que fizerem uso de substâncias ilícitas em competições com a participação de atletas ou empresas estadunidenses. A lei recebeu o nome de Grigory Rodchenkov, diretora do laboratório antidoping de Moscou que ajudou as autoridades a descobrir os métodos da Rússia em um esquema de trapaça de grande escala.

O projeto agora passa pelo Senado onde tem grande apoio. A lei exigirá multas de até 1 milhão de dólares (R$4,03 milhões) com sentenças que podem chegar até 10 anos de reclusão para aqueles que participarem de esquemas de doping em competições esportivas internacionais. Um dos principais motivadores da lei foram os escândalos dos Jogos Olímpicos de Inverno Sochi 2014 envolvendo a Rússia.

Além do apoio legislativo, a proposta é defendida pelas principais ligas estadunidenses, além do Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos, assim como a Agência de Anti-doping do país que tem acesso a casos processados sob a lei. "Hoje nós fizemos história pelo ideal do esporte justo e tudo que isso engloba", disse Rodchenkov, comemorando a aprovação do projeto e afirmando a evolução na luta contra o doping,

Além de atletas, essa lei protege empresas e marcas relacionadas a eventos esportivos, como patrocinadoras e detentora dos direitos de transmissão por exemplo, ainda que não haja a participação de esportistas americanos, entrando na jurisprudência da Justiça desse país. Nesse caso, a brasileira Rafaela Silva, que teve resultado positivo nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019, seria penalizada.

Foto: Roberto Castro/Rede do Esporte

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