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Ranking Olímpico do Judô #3 - Medalhas em Tbilisi melhoram posição de judocas


Mais uma boa competição da seleção brasileira no último final de semana, no Grand Prix de Tbilisi. Mais uma vez, as mulheres puxaram o bom desempenho, conquistando quatro das cinco medalhas vencidas pelo Brasil no torneio. De um modo geral, houve melhora no ranking para os brasileiros, que estão, aos poucos, se consolidando. 

O destaque fica para a regularidade de Rafaela e Brígida, com mais um pódio para cada. Brígida, diga-se de passagem, que pegou uma chave bastante difícil em Tbilisi. Larissa Pimenta mostrou a força da categoria -52kg do Brasil. Rafael Buzacarini teve seu melhor desempenho em anos e dá uma resposta aos bons desempenhos de Leonardo Gonçalves, seu adversário no ranking da categoria -100kg. Por fim, Beatriz, que poderia ter saído com o ouro, mas a prata foi um ótimo resultado. 

A situação das categorias masculinas do -73kg e do -81kg continuam iguais. Apenas um deles conseguiria vaga mediante a cota continental e a outra estaria desclassificada. 

Você ainda não sabe como serão distribuídas as vagas olímpicas para o judô? Acesse esse link, que o Surto explica tudo direitinho pra você.

Vejamos como está a disputa após mais uma etapa do circuito mundial de Judô 2019 e o que se modificou desde então: 

CATEGORIAS MASCULINAS 

(-60kg) 
Eric Takabatake (8º) 990 pontos (classificado diretamente) 
Phelipe Pelim (16º) 607 pontos (classificado diretamente)*
Felipe Kitadai (22º) 329 pontos (não classificado) 
Análise: Eric Takabatake e Phelipe Pelim mantém suas posições inalteradas. Takabatake não lutou em Tbilisi. Pelim perdeu na primeira luta. Kitadai, que esteve na Geórgia, ganhou duas e acrescentou alguns pontos ao ranking. Subiu 4 posições. Nesse caso, estando Eric Takabatake e Phelipe Pelim classificados diretamente, a CBJ poderia decidir qual dos dois iria aos Jogos Olímpicos. 

(-66kg) 
Daniel Cargnin (9º) 1001 pontos (classificado diretamente) 
Charles Chibana (19º) 492 pontos (não classificado) 
Análise: Daniel Cargnin se mantém bem classificado, embora não tenha subido ao tatame no final de semana. Chibana, que agora está bem atrás do companheiro na corrida olímpica, perdeu mais uma chance de aproximação e foi derrotado logo na estreia em Tbilisi. 

(-73kg) 
Eduardo Barbosa (22º) 572 pontos (classificado pela cota continental) 
Marcelo Contini (37º) 248 pontos (não classificado) 
Análise: As derrotas logo na primeira luta na Geórgia fizeram com que os judocas não adicionassem pontos ao ranking olímpico. Eduardo caiu uma posição, mas mantém o status de classificado pela cota continental. Contini perdeu mais uma posição e agora se encontra na 37ª posição. 

(-81kg) 
Eduardo Yudy (23º) 400 pontos (não classificado) 
Victor Penalber (25º) 368 pontos (não classificado) 
Análise: Nenhuma participação no Grand Prix de Tbilisi dos brasileiros na categoria -81 e não houve alteração nas posições no ranking. Atualmente, estamos sem classificados nesta categoria.

(-90kg) 
Rafael Macedo (14º) 756 pontos (classificado diretamente)
Análise: Com duas vitórias em Tbilisi, Rafael galgou mais uma posição, em relação ao ranking passado. Rafael defendia o título do Grand Prix, mas acabou em 7º. Eduardo Bettoni é outro brasileiro que aparece no ranking, mas está bastante distante das lutas pelas vagas no momento. 

(-100kg) 
Rafael Buzacarini (16º) 817 pontos (classificado diretamente) 
Leonardo Gonçalves (20º) 561 pontos (não classificado) 
Análise: Rafael Buzacarini teve um ótimo desempenho em Tbilisi, chegando à final e ficando com a medalha de prata. A pontuação fez o judoca ganhar mais uma posição no ranking em comparação ao passado. Leonardo Gonçalves, de molho, sem pontuar, acabou por perder uma posição. 

(+100kg) 
Rafael Silva (9º) 1150 pontos (classificado diretamente)
David Moura (12º) 839 pontos (classificado diretamente)*
Análise: Sem subir ao tatame na última competição, a situação dos pesos pesados se mantém inalterada. Estando Rafael Silva e David Moura classificados diretamente, a CBJ poderia decidir qual dos dois iria aos Jogos Olímpicos. 

CATEGORIAS FEMININAS 


(-48kg) 
Nathália Brígida (16º) 722 pontos (classificada diretamente)
Gabriela Chibana (19º) 462 pontos (classificada diretamente) 
Análise: A terceira medalha de Brígida no circuito, somente neste ano, a fez subir duas posições. Está em 16º e cada vez mais se consolidando para Tóquio. Ainda assim, a diferença é relativamente pequena. Chibana, que não participou da competição, não caiu posições. 

(-52kg) 
Eleudis Valentim (16º) 535 (classificada diretamente)
Erika Miranda (17º) 503 pontos (aposentou-se) 
Jéssica Pereira (17º) 493 pontos (penalizada por doping) 
Larissa Pimenta (17º) 485 pontos (não classificada) 
Análise: 175 pontos conquistados por Larissa Pimenta a concederam um salto no ranking: 6 posições. Ela está, agora, dentro da zona de qualificação. Além dela, Eleudis manteve sua posição, em 16º. Como só se classifica uma judoca por país, em tese ela está na mesma posição de Érika (que se aposentou) e Jéssica (pego no antidoping). Muita coisa ainda pode acontecer na categoria. 

(-57kg) 
Rafaela Silva (3º) 1799 pontos (classificada diretamente) 
Análise: Rafaela está tendo uma regularidade animadora. Agora, em Tbilisi, mais uma final de competição. A brasileira aumentou seus pontos no ranking, mas manteve inalterada sua posição. Tamires Crude é outra brasileira que aparece no ranking, mas está bastante distante das lutas pelas vagas no momento.

(-63kg) 
Alexia Castilhos (16º) 495 pontos (classificada diretamente) 
Ketleyn Quadros (17º) 477 pontos (classificada diretamente) 
Análise: Sem participar de competições, as posições e pontuações das atletas permanecem inalteradas.  

(-70kg) 
Maria Portela (10º) 992 pontos (classificada diretamente) 
Ellen Santana (19º) 489 pontos (não classificada) 
Análise: Maria Portela não aproveitou a oportunidade de aumentar ainda mais a diferença no ranking para Ellen Santana. A judoca perdeu no primeiro embate em Tbilisi e se manteve na 10ª posição. Ellen, que não participou da disputa, também não teve sua situação alterada.

(-78kg) 
Mayra Aguiar (2º) 1500 pontos (classificada diretamente) 
Samanta Soares (14º) 623 pontos (classificada diretamente)* 
Análise: Sem participar de competições, as posições e pontuações das atletas permanecem inalteradas. Estando Mayra Aguiar e Samanta Soares classificadas diretamente, a CBJ poderia decidir qual das duas iria aos Jogos Olímpicos. 

(+78kg) 
Maria Suelen Altherman (2º) 1980 (classificada diretamente) 
Beatriz Souza (8º) 1125 pontos (classificada diretamente)* 
Análise: Beatriz fez uma boa competição na Geórgia. A prata aumentou sua pontuação e a fez subir uma posição no ranking. De toda forma, a diferença mantida por Maria Suellen é significativa. Estando Maria Suelen Altherman e Beatriz Souza classificadas, a CBJ poderia decidir qual das duas iria aos Jogos Olímpicos. Luíza Cruz não se classificou para a seleção 2019.

Entre os times, o IJF aponta que o Brasil estaria classificado, devido conter representantes nas categorias exigidas para disputa em equipes.

Fotos: IJF

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