Aconteceu no último final de semana (20/22) o Campeonato de Judô Ásia-Pacífico. Esse ano, houve uma alteração significativa, que foi a junção dos campeonatos asiáticos e da Oceania da modalidade. Agora, todo mundo disputa a mesma competição.
Sem grandes surpresas, o Japão mostrou, mais uma vez, sua força no esporte. Com uma equipe formada por jovens atletas, com pretensões, principalmente, para Paris/2024, os nipônicos se sagraram os mais vitoriosos. Foram 4 títulos e outras 5 medalhas.
O desempenho foi aquém da última competição, em 2017. Na ocasião, os japoneses conquistaram 12 medalhas e oito títulos (6 só entre as mulheres).
Dentre os vitoriosos japoneses, Genki Koga (-60kg), atual campeão mundial júnior, Kosuke Mashiyama (-100kg), atual medalhista de bronze no mundial júnior, Shino Tanaka (-70kg) medalhista de bronze no Grand Slam de Ecaterimburgo, e Mao Izumi (-78kg), campeã no Grand Slam de Ecaterimbugo derrotando, na final, a nossa Mayra Aguiar. Todos com apenas 20 anos de idade, à exceção de Izumi, com 22.
O país que conquistou mais medalhas no torneio foi a Coreia do Sul. Foram 11 no total, além de garantir dois campeões. Porém, a principal estrela coreana, o campeão mundial Chang-Rim An, foi vice-campeão.
Mongólia foi outro país com atuação de destaque. Foram três títulos e oito medalhas no total. China, Cazaquistão, Usbequistão e Coreia do Norte também fizeram campeões.
Os campeonatos continentais distribuem pontos importantes na corrida olímpica. Nesta semana, o continente americano promove a competição e o Brasil busca angariar pontos com seus atletas. O Surto acompanhará tudo, claro.
Vejam como ficou o quadro de medalhas final:
Fotos:JudoInside
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