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Emanuel Rego é confirmado como chefe da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem


A Secretaria Especial de Esporte do governo federal nomeou na terça-feira (23) Emanuel Rego como o novo secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). O ex-jogador de vôlei de praia, campeão olímpico em Atenas 2004, medalhista de bronze em Pequim 2008 e de prata em Londres 2012, já vinha trabalhando junto ao órgão nos últimos meses, mas seu nome foi publicado no Diário Oficial apenas nesta data. 

"Foi uma satisfação receber o convite para a ABCD. Eu tenho uma experiência muito grande em relação a isso, vivenciei esse controle durante muitos anos da minha carreira. Eu sei o quanto é importante para a história do atleta ser um atleta limpo, e também sei as dificuldades que a gente tem em manter isso mais claro para todos eles. Acho que essa é uma das missões" disse o ex-jogador em entrevista ao site globoesporte.com.

A chegada de Emanuel preenche mais uma lacuna na Secretaria Especial de Esporte. Na semana passada, o general Marco Aurélio Vieira foi exonerado do cargo. Para o seu lugar entrou o general Décio dos Santos Brasil, que deve ter seu nome publicado no Diário Oficial nos próximos dias. No Esporte e Lazer, o ex-jogador de futebol Washington Cerqueira foi o escolhido. A secretaria de futebol está nas mãos de Ronaldo Lima. A pasta de alto rendimento ainda não teve um nome publicado no Diário Oficial, mas caso nada mude, vai ficar com João Manoel Santos Souza, pastor. Essa pasta é responsável por direcionar os recursos para eventos realizados no Brasil, gerir a Lei de Incentivo ao Esporte, o Bolsa Atleta e tratar das relações com comitês como o COB e as confederações.

Durante a carreira, Emanuel integrou diversas comissões de atletas, inclusive na Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), onde teve um contato ainda mais próximo com o controle de dopagem.

"Ali eu aprendi bastante como a gente pode se comunicar e como o atleta pode contribuir no processo. Acho que esse também vai ser um dos pilares da ABCD: tentar trazer os atletas para contribuir nesse processo todo" explica o ex-atleta.

Os desafios, para ele, são muitos, e estão ligados também ao investimento no controle antidoping e no acompanhamento das tecnologias de defesa e também na usada para burlar o sistema.

"Acho que o grande desafio em relação a antidoping é essa luta conforme novas tecnologias vão acontecendo e também a facilidade que temos de investimentos de fora em laboratórios para criar ou aumentar o rendimento. Na realidade, nós temos que ser mais amigos daqueles que fazem bem para o esporte. Criar uma nova estrutura de proteína para que ele tenha melhores condições tem que ser coordenado perante a Wada. Então eu sou muito catedrático em dizer que gostaria de ver o esporte adequado com a tecnologia, de forma que os atletas tenham sua saúde preservada durante os anos e que no futuro a gente possa dizer: “realmente esse atleta passou a carreira dele sendo bem tratado e chegou em grandes condições no final da carreira"."

foto: Reprodução

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