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“Esse será meu ano de voltar ao topo”, garante Sarah Menezes


Desde as Olimpíadas de 2016, a carreira de Sarah Menezes passou por altos e baixos. Após a derrota no Rio, ela decidiu mudar de categoria, passando de ligeiro para meio leve, voltou ao peso antigo e agora anunciou que voltará a meio leve. Uma lesão no cotovelo prejudicou seu desempenho em 2018, ela passou por cirurgia com quase 4 meses de recuperação. Ainda houve a troca de Teresina pelo Rio de Janeiro, para defender o Flamengo. Depois de tantas mudanças, agora ela inicia um novo ciclo, focada em voltar a forma que lhe garantiu a medalha dourada em Londres.

Treinando com a seleção feminina em Pindamonhangaba (SP), Sarah é uma das atletas com mais energia dentro do tatame, a judoca estava em um trabalho para se enquadrar novamente na categoria ligeiro - até 48 kg, mas decidiu em acordo com a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) voltar a meio leve - até 52kg, pois com a aposentadoria de Érika Miranda e a suspensão provisória de Jéssica Pereira por doping, o caminho para uma vaga olímpica fica teoricamente mais fácil, além do fato que Sarah encontrava dificuldades para baixar o peso.

“Dá pra dizer tive que 2018 foi um ano meio quebrado, porque fui voltando e me machuquei, precisei de uns meses para me recuperar e voltar, até consegui subir no pódio em algumas competições. Agora estou batalhando para me manter saudável para as competições desse ano e garantir minha vaga nas Olimpíadas de 2020, que é meu maior desafio”, avalia a judoca de 28 anos.

Com a decisão de voltar a categoria meio leve, Sarah perderá todos os pontos conquistados em 2018 para a corrida olímpica, a judoca ocupava a posição 34ª na categoria ligeiro. Para 2019, Sarah almeja estar no pódio em todas as competições, garantindo sua presença no Mundial (que acontecerá no Japão em agosto) e sua vaga nas Olimpíadas. Com a ausência de Erika e Jéssica na corrida, a principal rival de Sarah para a vaga olímpica será Eleudis Valentim.

“Estou super consciente de como esse ano será duro. Minha meta se resume a estar no pódio, é a única forma de somar os pontos. Eu nem gosto de olhar minha posição para não me influenciar, pois sei que aquele número não me resume, e sim minha dedicação para lutar como uma campeã”, garante. “Eu sei que as coisas mudaram muito, existem judocas ótimas brigando pela vaga na Seleção, mas é algo bem tranquilo. Eu não vejo isso como um problema, faz parte da nossa trajetória como atleta.”

O ano de Sarah começa dia 9 de fevereiro, no Grand Slam de Paris. Depois ela segue, junto da Seleção, para Áustria para lutar o Aberto de Oberwart, no dia 16. E finaliza o mês na Alemanha, entre os dias 22 e 24 de fevereiro para a disputa do Grand Slam de Dusseldorf.

“E estou usando todo o tempo que tenho para melhorar, eu preciso evoluir muito para assim conseguir estar sempre no pódio”, ressalta Sarah. “Muito volume e muita garra, é assim que vou dar a volta por cima. Estou muito confiante e acredito que esse será meu ano de voltar ao topo”, completa.


Foto: Lays Guerrero

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