De olho em um pódio para o Brasil nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, marcados entre os dias 29 e 30 de maio, a seleção brasileira de triatlo embarcou na última sexta-feira (4) para Cuenca, no Equador, onde fará um camp de altitude.
Participam desse período de 20 dias de treinamento quatro jovens talentos da nova geração: Manoel Messias, atual campeão panamericano, Luísa Baptista, vencedora da Copa Continental de Fortaleza, Vittória Lopes, eleita melhor atleta de triathlon de 2017 pelo COB (Prêmio Brasil Olímpico), e Kauê Willy, vencedor da Copa Panamericana de Sprint Triatlo em Vargas.
"Cuenca está situada a 2.300 m de altitude, muito próximo dos 2.500 m de Cochambamba. Com essa aclimatação pretendemos obter alguns ganhos fisiológicos e colocar o Brasil na briga por medalhas", conta Eduardo Braz, técnico da equipe brasileira durante o camp e a competição.
Um dos principais benefícios dos training camps de altitude é a eficiência técnica em um curto período de tempo.
"Quando estamos em locais acima de 1.600m de altura, temos menos oxigênio na atmosfera e isso obriga nosso organismo a criar novas células para transportar mais O2 para as estruturas do corpo", ressalta Braz.
0 Comentários