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Hugo Calderano vê Brasil pronto para Mundial por equipes: 'Chegamos com um time sólido'

Embalado por uma temporada de grandes resultados individuais e por seu clube, Hugo Calderano é o principal nome da seleção brasileira na disputa do Campeonato Mundial por equipes de tênis de mesa, que terá início neste domingo (29), em Halmstad, na Suécia. Atual 12º colocado do ranking mundial, o carioca de 21 anos prevê disputas muito equilibradas, mas acredita ser possível buscar a classificação.

A estreia do Brasil será no próprio domingo, às 8h (de Brasília), contra a República Tcheca, pela primeira rodada do Grupo B, que conta ainda com China, Portugal, Rússia e Coreia do Norte. A equipe precisa terminar entre os três primeiros para avançar à chave principal - o líder vai diretamente às quartas de final, enquanto segundo e terceiro disputam as oitavas.

"O grupo é muito difícil, mas como todos da primeira divisão são. Temos nível para disputar contra todos, ainda que a China esteja em um patamar superior. Com certeza vamos tentar passar de grupo, mas também precisamos ir jogo a jogo. O primeiro já será muito importante, contra a República Tcheca. Estamos focados nele", afirmou o carioca.

 seleção, que conta ainda com Gustavo Tsuboi (54º), Eric Jouti (98º) e Vitor Ishiy (126º), vive um bom momento. Em fevereiro, o time alcançou um grande resultado na Copa do Mundo ao superar Hong Kong, sétima colocada do ranking mundial, e Estados Unidos, chegando de forma invicta às quartas de final.

"Acho que as equipes já enxergam o Brasil como uma equipe sólida e consistente, não apenas como uma que pode surpreender. Mostramos isso, inclusive, na Copa do Mundo desse ano. Vejo isso como algo muito positivo. Já provamos que podemos ter resultados muito bons e agora chegamos com status de um time sólido, que vai brigar com quem vier pela frente", projetou.

Individualmente, Hugo vive um grande momento. Em março, conquistou a medalha de prata do Aberto do Qatar, torneio Platinum do Circuito Mundial, equivalente a um Grand Slam no tênis. O brasileiro deixou pelo caminho três atletas que estavam no top 12: o então líder Timo Boll, o chinês Lin Gaoyuan (4º) e o japonês Tomokazu Harimoto (12º). O resultado foi o melhor da história do continente em um evento deste porte. No mês anterior, ele já havia levado o bronze na etapa disputada na Hungria.

O grande desempenho também se repetiu na temporada 2017/2018 pelo seu clube, o Liebherr Ochsenhausen. Ele foi o principal destaque da equipe, que chegou às semifinais da Champions League e disputará em 26 de maio a final da Bundesliga, a liga alemã.

"Foi uma temporada bem dura, em que disputei muitos jogos, mas acho que isso me ajudou a me firmar. Consegui encarar os objetivos e as metas tanto do clube quanto individuais. Fui muito regular e estou com um ritmo de jogo bem alto. Vou chegar bem preparado ao Mundial", afirmou.

Foto: ITTF


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