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Fenômeno do boxe, Beatriz Ferreira diz que medalha olímpica é a meta: "Enquanto eu não tiver uma, eu não vou parar"

Beatriz Ferreira é considerada um fenômeno do boxe. Com um 2017 praticamente perfeito, com pódios em todas  as competições que disputou e na primeira competição internacional de 2018 também com um pódio, prata em tradicional competição de boxe na Bulgária. Em entrevista exclusiva ao Surto olímpico no prêmio Brasil olímpico, onde ela foi eleita a melhor atleta de boxe de 2017, Beatriz rechaçou o 'rótulo' de fenômeno, afinal, suas vitórias são fruto de muito treinamento:

"As conquistas estão vindo agora, mas eu tenho treinado desde nova, Desde os meu quatro anos eu estou no boxe- Tenho 25 atualmente. E estou muito feliz e orgulhosa com minhas conquistas, pois estou vendo que os meus treinamentos estão surtindo efeito, estou colhendo os frutos agora. E eu pretendo continuar assim, porque tenho um sonho, que é chegar em Tóquio e conquistar uma medalha. Enquanto eu não tiver uma, eu não vou parar." Disse Beatriz, que é filha do ex-boxeador Raimundo 'Sergipe' Ferreira, que é um dos seus treinadores. 

A única boxeadora brasileira com uma medalha olímpica é Adriana Araújo, bronze em Londres 2012. E ela conta a admiração que tem pela pugilista - e detalhe, ambas nasceram em Salvador (BA), considerada a Cuba brasileira em matéria de boxe : "Tenho a Adriana como uma grande inspiração, até porque eu via ela treinar quando era mais nova e pensava: 'poxa, será que um dia eu vou ser como ela?'. E hoje eu tô vendo que chegou o meu dia. E eu sei que eu posso entrar para história e e eu trabalho muito para isso: Colocar o boxe feminino brasileiro ao topo, que está crescendo, mas ainda tem muito pela frente ainda."

Antes de Tóquio, Beatriz terá o desafio de disputar o mundial de boxe feminino, que será em Nova Delhi (IND) em data a definir. E ela afirma que o foco está nessa competição, onde ela pinta com uma das favoritas ao pódio na sua categoria até 60 kg: "Em abril vamos para a nossa segunda competição internacional, e a gente tá se preparando bem. A gente quer conseguir medalhas no mundial e estamos treinando muito forte para isso. O foco de 2018 é só o mundial"

Radicada em Juiz de fora (MG),  Beatriz afirma que após o mundial de 2018, a preparação ficará voltada para Tóquio, e ela quer continuar a disputar competições internacionais para chegar a Tóquio no auge técnico e conhecendo bem todas as suas adversárias: "depois do mundial de 2018 teremos outras outras oportunidades para continuar evoluindo para chegar no auge em Tóquio. Como a gente vai lutar praticamente com as mesmas meninas até 2020. Vamos chegar em Tóquio detonando, sem surpresas, pois vamos conhecer todas as adversárias." concluiu


foto: Olavo Prazeres

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